Marcos Kwiek pela República Dominicana
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Destaques - Internacional - Liga das Nações - 22 de maio de 2024

Kwiek vê República Dominicana em evolução e sonha alto


Técnico da seleção feminina da República Dominicana, o brasileiro Marcos Kwiek valorizou a primeira semana de suas comandadas na Liga das Nações (VNL).  No Rio de Janeiro, a equipe derrotou a Coreia do Sul e Sérvia, mas perdeu para Estados Unidos e Canadá. Apesar da irregularidade, o treinador vê a equipe em evolução.
– Tivemos uma semana de trabalho em Barueri e foi legal, bem produtivo, mas ainda falta muito ritmo de jogo ainda. Vamos ganhar na próxima semana. Vamos para duas semanas de trabalho, mas agora temos que recuperar fisicamente as meninas. Eu não estou nem exigindo muito taticamente nem tecnicamente – disse Kwiek, em entrevista exclusiva ao Web Vôlei.
Com passagens por equipes como Bauru, Campinas e Pinheiros, Kwiek explica que a segunda semana também serve para fortalecer o coletivo nesta sequência de competições internacionais. Após a etapa de Macau, a República Dominicana disputará a terceira semana da VNL, entre 11 e 16 de junho, em Hong Kong.
Já a reta final da Liga das Nações será realizada entre os dias 20 e 23 do mesmo mês, na Tailândia, com os sete melhores classificados. Pouco mais de um mês depois, a República Dominicana estará em Paris, para as Olimpíadas, que começam em 26 de julho.
– Lógico que ganhar sempre é bom, mas eu tenho que definir as 12 que vão para as Olimpíadas. Então estou aproveitando esses jogos justamente para olhar algumas situações, algumas dúvidas e começar a trabalhar fisicamente as meninas para chegarem bem nas Olimpíadas, que é o nosso grande objetivo – acrescenta Kwiek, que deu folga para Brenda Castillo e Bethania De La Cruz na VNL.

O paulista reforça a importância das próximas etapas no processo de escolha das atletas que disputarão os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Além das 12 convocadas, ele precisa escolher uma reserva.
– O problema é o seguinte: a décima terceira jogadora só vai poder entrar se alguém se machucar ou se de repente aparecer alguma situação, como uma enfermidade. Minha única preocupação é com levantadora. Se eu perco uma levantadora, eu só vou ter um para a competição inteira. Então, teoricamente, o mais lógico seria levar uma terceira levantadora para essa décima terceira vaga, que não dá para improvisar. Se eu perco uma líbero, coloco uma ponteira. A gente vai quebrar a cabeça nesse sentido. Mas minha maior preocupação é que o time chegue bem nos Jogos Olímpicos, que a gente vai estar com o time mais equilibrado, com a Bethania em forma, a Brenda em forma, com todo mundo em forma – analisou Kwiek.

Medalha em Los Angeles?

O brasileiro está desde 2008 na República Dominicana e tem contrato até as Olimpíadas de Los Angeles, daqui a quatro anos. Ele cita o ciclo anterior como simbólico para o amadurecimento da equipe.
– Foi muito bom. Nós tivemos um 2009 muito bom, um 2015 muito bom, mas o ano passado foi um ano muito interessante, porque nós ganhamos uma consistência muito grande. Serviu para a gente de ponto de partida. O que a gente pode fazer e o que a gente pode alcançar ainda, porque não chegamos no limite. No ano passado, ganhamos os Estados Unidos duas vezes, ganhamos o continental com o time completo, ganhamos da China duas vezes, ganhamos da Sérvia duas vezes. A Sérvia completa! Isso dá muita confiança. Eu vou chegar, se tudo caminhar bem, em Los Angeles, com o time totalmente amadurecido para tentar alguma coisa. Agora, se bobear a gente chega – concluiu Kwiek.