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Lucão lamenta altos e baixos: “Ou você mata os caras ou eles crescem”


Lucão, central da Seleção Brasileira,  analisou a derrota para a Polônia, de virada por 3 sets a 1, que culminou com a eliminação do time de Bernardinho nas quarts de final da VNL Masculina, na tarde desta quinta-feira, em Lodz, na Polônia. O meio-de-rede terminou a partida com 5 pontos (3 de ataque, 1 de saque e 1 de bloqueio) e 35% de aproveitamento de ataque.

O Brasil chegou a estar vencendo o segundo set por 20 a 18 e o terceiro por 5 a 1, mas oscilou muito dentro da partida e acabou levando a virada. Lucão acredita que foi o próprio Brasil que deu combustível para a reação dos donos da casa, principalmente na segunda parcial.

– No segundo set a gente teve chance. Quando você enfrenta um time com o poderio de ataque e de saque como a Polônia fica difícil. No terceiro set eles conseguiram buscar o placar também. No quarto, eles jogaram soltos. Entraram com porrada no saque. No voleibol mundial é assim: ou você mata os caras ou eles crescem. Quando jogam na frente, ganham confiança – analisou Lucão, em entrevista ao Sportv ao final da partida.

O central brasileiro, 38 anos, 2,09m de altura, acha que falta confiança ao Brasil em alguns momentos da partida.

– Agora é treinar para a Olimpíada, ter um pouco mais de confiança nos momentos decisivos. A gente viu isso contra a França, a Eslovênia e hoje contra a Polônia. Houve momentos em que a gente poderia ter aberto. É preciso saber decidir um pouquinho mais – analisou Lucão.

O meio de rede brasileiro analisou também o grupo do Brasil na Olimpíada, que tem ainda Polônia, líder do ranking mundial, Itália e Egito. Veja aqui como ficaram os grupos para Paris-24.

– Vamos ter um grupo complicado. Não vai ser fácil, mas vai dar tudo certo. O trabalho da comissão técnica não tem nem o que falar. Todo mundo sabe que é uma comissão técnica vitoriosa, que exige o tempo todo. Mas tem bastante jogadores que têm de amadurecer nesse cenário mundial. Nessa VNL a gente teve altos e baixos, partidas muito boas, partidas muito ruins, sets muito bons, sets muito ruins, mas na Olimpíada isso não pode acontecer – completou Lucão.