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Mundial de Clubes - 6 de dezembro de 2019

Mendez sobre o Zenit: “Deixa muito a desejar a recepção deles”


O técnico Marcelo Mendez não fica em cima do muro ao analisar o Zenit Kazan, adversário do Sada Cruzeiro na primeira semifinal do Campeonato Mundial masculino, no sábado, às 14h, no Ginásio Divino Braga, em Betim. O time russo tem na recepção a maior fraqueza e este é o fundamento a ser explorado pelos donos da casa.

A linha de passe é formado pelo francês Ngapeth e pelos russos Golubev e Mikhaylov. E o oposto da seleção da Rússia vem sendo caçado pelos adversários até aqui no Mundial.

Mikhaylov passou a ser usado na função nesta temporada, após o Zenit Kazan perder o ponta americano Matt Anderson para o Modena e contratar o oposto Sokolov, ex-Civitanova, como peça de reposição. O russo acabou “sacrificado” e vem demonstrando incômodo  na nova função. Nesta quinta, em um momento do duelo com o Civitanova, o Zenit chegou a formar uma linha de quatro jogadores na recepção, incluindo Sokolov ao trio já citado. E não deu certo a experiência.

– Deixa muito a desejar a recepção deles, mas eles compensam com potência no ataque. Eles têm as extremidades muito fortes, com Sokolov, Mikhaylov e Ngapeth, todos com características bem diferentes. É um ataque muito pesado – disse Marcelo Mendez.

Mendez
Ngapeth e Mikhaylov no duelo com Otávio neste Mundial (Silvio Ávila/FIVB Divulgação)

O argentino demonstra satisfação com a performance do Sada Cruzeiro até aqui no Mundial:

– O saldo ate agora é muito positivo. Com certeza queríamos ter vencido todos os jogos, mas fizemos um ótimo jogo contra o Zenit, dois sets fantásticos contra o Civitanova e cumprimos contra o Al-Rayyan. Nosso time está em uma crescente, em um momento de reformulação e estamos satisfeitos com a entrega e a vontade de todos em fazer o seu melhor. Vamos com tudo para esta fase decisiva, que será muito difícil – comentou após a vitória sobre os cataris.

Mendez não se engana com os altos e baixos demonstrados pelo próximo rival na fase de classificação do Mundial. Apesar da instabilidade do passe, o Zenit segue sendo uma potência.

– Semifinal é outra coisa, será muito difícil. O Zenit é um dos melhores times do mundo, com muitos jogadores de boas seleções, jogadores desequilibrantes. Quando o time não está bem, vem um jogador e faz um monte de pontos no saque. Mas já temos tudo preparado, sabemos o que eles vão fazer. Nesta sexta vamos estudar e fazer pequenos ajustes para tentar repetir o rendimento do primeiro jogo (vitória por 3 a 0).

Por Daniel Bortoletto, em Betim