Maiara Basso: “Fiz mais do que imaginei”
Ponta/oposta faz uma análise do desempenho na Superliga 22/23
A tatuagem de uma ferradura na nuca é só uma das quatro que Maiara Basso tem e significa a sua frieza em quadra e o seu foco. E foi dessa maneira que a jogadora se reinventou ao mudar de posição durante a Superliga feminina 22/23 e terminou a fase regular do campeonato como a maior pontuadora. E, mesmo com a eliminação do Barueri nas quartas de final para o Dentil/ Praia Clube, na segunda-feira, dia 10, Maiara Basso segue na ponta nas estatísticas, com 454 pontos (o primeiro jogo da série segue sem os dados no site oficial da competição).
– Essa Superliga foi muito intensa para mim. Foi um campeonato muito importante, levo muito aprendizado, alto nível, tanto no aspecto do voleibol, mas pessoal também. Amadureci muito. Ter vindo para Barueri, ter treinado com o Zé Roberto e com toda a comissão técnica. Cada um deles fez a diferença. No final, a gente se uniu muito e teve muita raça para chegar aonde chegamos. Termino a Superliga com a sensação de dever cumprido. Não esperava, mas fiz mais do que imaginei. Foi inesperado – afirmou Maiara Basso.
A jogadora do Barueri, que mudou de ponteira para oposta durante o campeonato, destaca quais os seus momentos mais marcantes nesta temporada em que foi protagonista da sua equipe.
– O início da Superliga foi muito importante pelo fato de eu ter feito essa transição para jogar como oposta. Não acreditava no meu potencial, mas, no fim das contas, deu tudo certo. Acho que, agora, no final do campeonato, também foi marcante por eu ter terminado como ponteira. Ter feito o que eu fiz foi muito bom.
Com o fim da campanha por Barueri na Superliga 22/23, Maiara Basso pode ter o destino para a próxima temporada antecipado, já que o Sesi Bauru ainda vai disputar o Sul-Americano, em maio, e deseja contar com reforços. No ano passado, o mesmo aconteceu com Karina, também ex-Barueri.