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Destaques - Superliga - 21 de abril de 2023

Superliga feminina: os 4 técnicos analisam as semis

Coco, Bernardinho, Luizomar e Nicola falam sobre os confrontos das semifinais


Após superarem dificuldades, contusões, oscilações e reconstruções, quatro times seguem em busca do título da Superliga feminina 2022/2023. Justamente os quatro primeiros colocados da fase de classificação, que chegam às semifinais com a expectativa de grandes confrontos pela frente. Cabe a Paulo Coco e Bernardinho definirem as estratégias para sobressair na disputa entre Dentil Praia Clube (1º) e Sesc RJ Flamengo (4º), que começa nesta sexta-feira (21/4), às 18h30, em Uberlândia (MG), com transmissão do sportv 2. E a Luizomar de Moura e Nicola Negro planejar as melhores saídas no duelo entre Osasco São Cristóvão Saúde (2º) e Gerdau Minas (3º), que iniciam a série melhor de três também nesta sexta, às 21h, em Osasco (SP), com transmissão do Canal Vôlei Brasil e sportv 2.

Veja a opinião dos treinadores:

Paulo Coco, técnico do Dentil Praia Clube (1º colocado na fase classificatória)

Análise do adversário e da campanha na fase de classificação:

– Acho que nosso maior mérito foi ter um elenco forte e, mesmo com algumas contusões, manter um padrão de jogo durante a fase de classificação. Construímos um bom padrão de jogo, um sistema defensivo forte, um bom poder de ataque, então é uma equipe que tem um equilíbrio.

– É um adversário muito forte, que cresceu no decorrer da Superliga, tem uma comissão técnica bastante vitoriosa, jogadoras muito experientes como a Juciely. Uma equipe bem equilibrada, com duas ótimas estrangeiras – uma grande sacadora e definidora que é a Roni, e a King que tem imprimido bastante velocidade –, que se adaptaram muito bem ao voleibol brasileiro. É uma equipe que com certeza vai fazer grandes jogos contra a gente.

Bernardinho, técnico do Sesc RJ Flamengo (4º colocado na fase classificatória)

Análise do adversário e campanha na Superliga:

– Quando a gente pensa nas jogadoras que saíram e como o time se reestruturou, os altos e baixos foram normais, embora obviamente isso nos preocupasse sempre porque a gente queria uma constância maior. O time teve boas atuações, até ótimas em alguns momentos, mas foi um time que oscilou. Nessa reta final, o time jogou boas partidas, mantendo o equilíbrio e a constância que a gente vinha buscando. É um time que começa a ter a cara da nossa cultura. Estamos na semifinal e agora vamos jogar contra aquele que é o favorito, que durante a temporada teve resultados excepcionais.

– É um grupo muito forte, que tem opções. Tem a Anne como opção de ponta ou de oposta, tem a Tainara que hoje é uma jogadora de seleção brasileira, tem a Carol que é uma das melhores bloqueadoras do mundo e uma grande atacante, tem as duas irmãs dominicanas – a Jineiry que cresceu muito, e a Brayelin que tem uma capacidade incrível –, e tem a Kasiely que equilibra muito bem o time.

Luizomar de Moura, técnico do Osasco São Cristóvão Saúde (2º colocado na fase classificatória)

Análise do adversário e da campanha na fase de classificação:

– Construímos esse time rodada a rodada e conseguimos superar dificuldades, especialmente problemas físicos e contusões das atletas, para terminar na vice-liderança. Somos uma equipe que trabalha e estuda incansavelmente a fim de performar o máximo em quadra. E o desempenho, a garra e entrega das atletas é o reflexo de tudo isso.

– O Minas segue, como nas últimas temporadas, com alto investimento e montou um time bastante forte. Não por acaso, conquistou a Copa Brasil. É um adversário de peso e de respeito, com atletas experientes e jovens talentos.

Nicola Negro, técnico do Gerdau Minas (3º colocado na fase classificatória)

Análise do adversário e campanha na Superliga:

– Foi uma campanha em que viemos crescendo. Começamos com alguma dificuldade na primeira parte da fase classificatória, mas conseguimos crescer e chegar bem na parte final. É uma campanha que acho positiva considerando que o time mudou muito essa temporada e precisou de um tempo para assentar.

– É uma semifinal muito difícil para a gente. Enfrentamos o Osasco, que é um time que sofremos muito na temporada, perdemos os dois jogos. É um time que tem grande potencial físico, um grande potencial de ataque. Mas, ao mesmo tempo estamos confiantes. Chegamos aos playoffs em uma condição diferente em respeito a quando jogamos os outros jogos.