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Internacional - 20 de junho de 2023

Luizomar busca novos feitos à frente do Quênia

Treinador brasileiro comanda a seleção feminina do país africano desde 2021 e foca em conquistar a classificação para Paris 2024


A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o técnico Luizomar de Moura mostra confiança na missão de classificar a seleção feminina do Quênia ao megaevento pela segunda vez consecutiva. Em 2023, a equipe tem duas missões importantes: a Challenger Cup, em julho, e o Campeonato Africano das Nações, em agosto.

No cargo desde 2021, por meio do Programa de Empoderamento do Voleibol da FIVB, Luizomar esteve à frente do Quênia no Campeonato Mundial do ano passado. A seleção africana ficou em penúltimo lugar no Grupo A, mas o resultado foi celebrado: uma vitória (sobre Camarões, por 3 a 0) e quatro sets vencidos no total de 16 disputados.

– Conseguimos os nossos objetivos no Mundial e quero agradecer às mulheres pelo empenho e pelo trabalho árduo. Seus esforços foram recompensados ​​com quatro jogadoras que se juntando às ligas estrangeiras e acredito que só podemos melhorar a partir daí. É sempre um grande privilégio trabalhar com a seleção queniana e quero agradecer à FIVB por esta oportunidade através do programa Volleyball Empowerment. Como sempre, fui recebido com muito carinho pela família queniana do vôlei e estou ansioso para uma campanha emocionante nas eliminatórias – contou Luizomar, ao site da FIVB.

Ele projetou os próximos desafios à frente do time africano.

– Temos duas competições importantes à vista e teremos objetivos diferentes para cada uma delas. É muito bom termos a oportunidade de disputar uma competição internacional como a FIVB Challenger Cup, porque isso vai garantir que elevemos o nível de preparação e desempenho, como já fizemos em outras competições de alto nível – disse Luizomar.

– É claro que a competição africana é a mais importante para nós, porque temos de vencer para nos aproximarmos da qualificação para os Jogos Olímpicos. É uma experiência única para mim, já que nunca havia participado de uma competição continental com apostas tão altas antes, e estou constantemente consultando treinadores e jogadores sobre o que esperar para que possamos nos preparar da melhor maneira possível – completou o treinador do Osasco São Cristóvão Saúde.

Pela primeira vez, foram convocadas as jogadoras Loice Simiyu, Juliana Namutira e Delphine Misoki junto a Jemimah Siang’u. Além disso, outras atletas com maior experiência, como Rose Magoi, Leonida Kasaya, Esther Mutinda e Trizah Atuka retornaram ao time. 

– Devemos ter em mente a transição, porque ela garante a continuidade da equipe. Foi um rigoroso processo de seleção feito em conjunto com os treinadores locais no Quênia e acredito que temos um grupo mais forte do que antes. O plano é continuar desenvolvendo jovens talentos e aumentar sua confiança para que possam substituir os jogadores experientes no futuro – destacou Luizomar.