CBV faz um balanço positivo da participação no Pan
Vôlei de praia faturou dois ouros. Na quadra, um ouro e uma prata
A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) fez um balanço positivo da participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Foram quatro medalhas conquistados: três ouros (seleção masculina, Duda/Ana Patrícia e George/André) e uma prata (seleção feminina). Para o atual ciclo, um bom resultado era decisivo como critério de repasse de verbas federais pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
– O Pan é uma competição muito importante para o esporte brasileiro, tem grande apelo junto ao público. E o voleibol sempre contribuiu historicamente para que o país tivesse um bom desempenho no quadro de medalhas. Fizemos um planejamento específico para a competição, e levamos para Santiago a melhor representação possível, na praia a na quadra, considerando nível técnico, momento da temporada e calendário e opções dos clubes. O objetivo de chegar nas quatro finais foi cumprido, com três ouros e uma prata, além de todas as boas histórias que foram contadas sobre nossos atletas e nosso esporte. Com o resultado, alcançamos o índice máximo estabelecido pelo Comitê Olímpico do Brasil, o que nos proporciona mais investimento na preparação até Paris 2024 – analisa Radamés Lattari, presidente da CBV.
No vôlei de praia, a duplas medalhistas mundiais Duda/Ana Patrícia (ouro em 2022 e prata em 2023) e André/George (bronze em 2022) disputaram uma edição do Pan pela primeira vez e conquistaram a dobradinha no alto do pódio. Na quadra, nada menos que 19 dos 24 inscritos fizeram sua estreia em Jogos Pan-Americano. Cada equipe contou também com três atletas que disputaram o Mundial sub-21 deste ano (Aline, Helena e Luzia, no feminino; e Lukas Bergmann, Maicon e Thiery, no masculino).
– O Pan é uma competição com múltiplas oportunidades. Vivenciar a rotina de uma grande competição multiesportiva é parte importante do processo de maturidade de atletas e comissões técnicas no caminho para os Jogos Olímpicos. Dá a todos a dimensão do que é representar o Brasil, a pressão de entrar em quadra com essa camisa. Na quadra, atletas que estiveram em outras convocações durante a temporada puderam ter uma sequência maior de jogos, fundamental para desenvolverem seu potencial na seleção. Também tivemos atletas bem jovens nos dois gêneros, parte do processo de renovação permanente realizado pela CBV, promovendo novos valores para competições e alto nível. Agora é continuar o trabalho com foco nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 – destaca o diretor técnico Jorge Bichara.