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Coluna - Supercopa - Superliga - 10 de novembro de 2023

Farma Conde/São José e o indício do equilíbrio na temporada

Análise de Daniel Bortoletto sobre a Supercopa e as perspectivas para a Superliga


Vencer o Sada Cruzeiro em Minas Gerais, em uma decisão estadual, nacional ou continental, foi algo raro de ser visto nas últimas temporadas. Um motivo extra para o Farma Conde/São José comemorar ainda mais a conquista da Supercopa, nesta quinta-feira (9/11). Mas não o único.

O time de Carlos Schwanke mostrou evolução após não avançar para as finais do Campeonato Paulista. E a escolha do VivaVôlei ajuda a explicar tal cenário. Ademar ajudou a equilibrar a linha de passe e a evitar uma sobrecarga ofensiva em Douglas Souza, a estrela da companhia.

Deu mais uma opção para Matheus Brasília, um levantador já bem entrosado com Felipe Roque. Sem contar a nítida evolução do meio de rede Matheus Pinta, após perder a temporada de seleções por lesão.

E essa diversificação de protagonistas é uma lição do próprio Sada Cruzeiro para os rivais. Ter um time titular de peso e um elenco com mais de “sete titulares” fazem total diferença, principalmente em um campeonato longo como a Superliga.

A vitória do Farma Conde na abertura oficial da temporada masculina 23/24 no Brasil serviu também para embaralhar um pouco mais as cartas do favoritismo na Superliga. O Sada Cruzeiro segue sendo o time a ser batido, por conta do elenco, da tradição e do histórico recente de títulos. Mas, além do time de São José dos Campos, vice-campeão da Copa Brasil na última edição, outros concorrentes, como Vedacit Guarulhos e Suzano, mostraram no Paulista potencial para sonhos mais altos. Inclua neste pacote os reformulados Itambé Minas e Vôlei Renata, o novato Joinville e o Sesi embalado pelo momento de Darlan. Talvez a temporada mais equilibrada dos últimos anos esteja começando.

Por Daniel Bortoletto