Roberta se diz realizada com a vida na Polônia
Levantadora do LKS Lodz enumera "ganhos pessoais" no Leste Europeu
Levantadora do LKS Lodz e da Seleção Brasileira, Roberta falou com muito carinho da vida e do trabalho na Polônia. Em sua terceira temporada no país, a brasileira contou, em entrevista ao site oficial do clube, que a experiência tem feito a diferença em sua vida de várias maneiras.
– Tenho sorte de trabalhar com o que amo. O voleibol não me traz apenas ganhos profissionais, mas também pessoais. A oportunidade de viajar e descobrir novos lugares e novas culturas, e a chance de poder ajudar e fornecer coisas para minha família – destacou Roberta.
Roberta destacou que já conhece bem a cidade de Lodz, no centro da Polônia, e mostrou seu conhecimento sobre o país do Leste Europeu, com cerca de 38 milhões de habitantes.
– Nosso trabalho (como atleta) tem uma duração menor. Então, temos que aproveitar o que o voleibol pode nos dar. Aprender novos idiomas e conhecer a cultura do lugar, a história do país onde você mora. Estou adorando entender e conhecer mais sobre esse país cheio de histórias. Coisas que só vi em livros e filmes, posso ver e sentir de perto. Adoro a neve! Desde que cheguei consegui visitar algumas cidades, estive em alguns museus, mas o que mais gosto é poder conversar e ouvir das pessoas que me são próximas as histórias que elas podem me contar, as coisas e os lugares que elas recomendo para mim. E confesso que a parte antiga das cidades (o centro histórico) é o que mais gosto, sempre acho muito bonita – acrescenta Roberta.
Apesar do longo conhecimento sobre a Polônia, onde mora desde 2021, Roberta contou que tem uma longa lista de lugares que deseja conhecer no país.
– Já estive em algumas cidades, mas confesso que gostaria de repetir algumas para ver ainda mais coisas. Eu adorei Cracóvia. O castelo, o museu de Schindler e eu também fomos a Auschwitz. Varsóvia é perto de mim, uma cidade onde você encontra de tudo um pouco, me lembra um pouco São Paulo. Fui para Toruń e achei uma cidade super fofa, com o museu do pão de gengibre, onde você ouve a história e pode criar seu próprio biscoito. Wroclaw é uma das minhas cidades favoritas, acho muito bonita, e o seu mercado de Natal também é lindo. Katowice também é uma cidade muito legal. Duas cidades que ainda estão na minha lista e que ainda não pude ir são Gdansk e Zakopane, todo mundo que vai lá gosta muito. Confesso que procuro sempre bons museus, assim como bons restaurantes. Aqui na Polônia, não há cidade onde não se encontrem ótimos cafés e bons restaurantes. A comida é muito boa – contou Roberta.
Reflexões
A vice-campeã olímpica em Tóquio refletiu sobre a importância da levantadora para um time de vôlei. Fez até analogias com o corpo e com a mente humana.
– Ser levantadora não é apenas acertar uma boa bola. Mas é buscar uma conexão com cada jogador, saber a melhor jogada, entender o momento do jogo. E para mim, uma coisa que sempre procuro e admiro nos bons levantadores é a regularidade no jogo. Vejo o levantador como o cérebro do time, o termômetro. Portanto, quanto mais lúcida e calma você estiver, melhor será o seu raciocínio de jogo – opinou a atleta, de 33 anos.