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Coluna - Superliga - 28 de fevereiro de 2024

Osasco mostra força. E não apenas com Brait e Tifanny

Coluna de Daniel Bortoletto sobre o clássico desta terça no Maracanãzinho


A maior pontuadora e a escolhida como melhor em quadra costumam ganhar com méritos os holofotes, principalmente após um grande clássico. Mas não caia na tentação de fazer apenas isso na vitória do Osasco/São Cristóvão Saúde sobre o Sesc RJ Flamengo, no Maracanãzinho.

Tifanny e Camila Brait foram, sim, protagonistas. A ponteira mostrou poder de decisão no ataque, além de um mental forte ao não se abater com o último caso público de transfobia. Já a líbero e capitã, mais uma vez, comprovou como é fora da curva no passe, na defesa e na liderança do grupo em quadra. E, para mim, é a melhor jogadora da Superliga até aqui.

Mas o Osasco foi bem mais do que a dupla citada. A central americana Brionne Butler teve sua melhor atuação no bloqueio (6 pontos) desde que chegou ao vôlei brasileiro. A ponteira Maira ganhou elogios públicos de Brait após o jogo pela consistência no fundo de quadra, além de ter pontuado tanto quanto a oposta Lorenne (14 vezes). Callie voltou melhor após ser substituída no pior momento do time no clássico, enquanto a levantadora Giovana entendeu as oscilações técnicas e físicas das atacantes para fazer suas escolhas.

E tudo isso contra o melhor time do campeonato. O consistente Sesc RJ Flamengo vinha de 15 vitórias seguidas na Superliga, tinha todo o ambiente do Maracanãzinho ao seu favor e chegou a abrir 2 a 1 no clássico. Segue líder com certa folga. Só aumenta o mérito da reação coletiva de Osasco nesta terça.

Por Daniel Bortoletto