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Destaques - Superliga - 19 de abril de 2024

Paulo Coco: “Minas é nosso melhor e pior adversário”

Técnico Dentil/Praia Clube pede atenção, sobretudo no saque e na recepção, para o duelo deste domingo, às 10h, em Recife


Técnico do Dentil/Praia Clube, o pernambucano Paulo Coco acredita em uma grande final de Superliga Bet7k feminina contra o Itambé Minas, neste domingo (21), às 10h, no Ginásio Geraldão, em Recife. Animado pela chance de ser campeão em seu estado, o comandante destacou as qualidades do adversário, lembrou das grandes batalhas protagonizadas pelos times na temporada e indicou o que poderá fazer a diferença em quadra.

O Itambé Minas é o melhor e o pior adversário para a gente jogar. Foram três vitórias para cada lado, sendo quatro finais, com dois títulos para cada lado (Copa Brasil e Campeonato Mineiro para o Praia, e Sul-Americano e Supercopa para o Minas). É a equipe que tem feito as últimas finais com a gente. Das últimas seis finais da Superliga (contando com essa), cinco foram contra eles. É um time que exige muito da gente. Temos muito respeito por eles. É um clube que jogou todas as Superligas. Nós temos um terço disso, mas estamos ali brigando. Será mais um grande embate, que geralmente vai para o tie-break. Sabemos que os detalhes vão definir o campeão – analisou Paulo Coco.

Praia Clube e Minas ficaram em terceiro e quarto lugar na primeira fase da Superliga. A equipe de Paulo Coco teve a quarta melhor campanha, com 45 pontos, 15 vitórias. Já a equipe de Belo Horizonte somou 48 pontos e 16 vitórias. Os playoffs marcaram uma virada na temporada do elenco de Uberlândia.

– Nosso trabalho coletivo é o nosso grande ponto forte. Vamos ter que sacar bem para minimizar a velocidade deles. Também vamos ter que estar muito bem na recepção para tentar sair um pouco do bloqueio deles. Temos que estar bem em todos os fundamentos. Dar o nosso melhor e errar pouco – analisou Paulo.

Nas quartas de final, a equipe de Paulo Coco eliminou o Sesi Bauru. Já nas semifinais, o Praia derrotou o Sesc RJ Flamengo. O Minas, por sua vez, despachou Fluminense e Osasco.

– O Minas teve uma campanha melhor na primeira fase, mas tem que ter a cabeça forte. Tudo é possível. As partes técnica, tática e física também estão relacionadas ao mental. A gente chega na melhor condição que a gente pode. Perdemos um pouco de tempo de treino por conta de desgaste de jogos indo ao tie-break. Por outro lado, aprendemos muito com as partidas. O treinamento é o nosso ensaio. Quando você treina bem, a tendência é que você execute bem durante o jogo. Participamos de sete viradas na primeira fase, sendo cinco a nosso favor. Aprendemos a não desistir nunca – disse Paulo Coco.

Final “em casa”

Braço direito de José Roberto Guimarães na Seleção Brasileira feminina, Paulo Coco enalteceu o fato de a final ser disputada em Recife, cidade que já revelou nomes emblemáticos para o vôlei mundial.

– Pernambuco tem uma tradição enorme no voleibol. Tem três campeãs olímpicas, uma bicampeã olímpica, que é a Jaqueline. A Dani Lins também é pernambucana. O Marcelo Negrão, que é paulista, mas foi para Recife aos dois anos, dá para considerar pernambucano. Mas também há outros jogadores e técnicos da Seleção que são pernambucanos. Tem uma escola muito boa. O nível aqui é alto, e o tempo todo tem  saído grandes nomes do estado. E é muito bom que a final da Superliga aconteça na cidade. Já joguei algumas vezes no Geraldão – lembra Paulo Coco.