Roberta: “Cada jogo é entrar pra matar e fazer o nosso melhor”
- A levantadora Roberta avaliou bem a atuação do Brasil na vitória segura e sem distrações sobre o Quênia por 3 sets a 0 na manhã desta segunda-feira (29/7), na estreia dos dois times nos Jogos Olímpicos de Paris-24. As africanas são as adversárias mais fáceis da Seleção Brasileira no Grupo B, que tem ainda Japão e Polônia.
– Primeiramente, fico feliz em ver o vôlei do Quênia evoluindo. De outras competições, a gente se deparou com um time mais técnico. As meninas com mais qualidade, jogando bem. E feliz também de ver nosso time focado. Independentemente contra quem for, estreia é sempre difícil, ansiedade. Gostei da forma que a gente levou o jogo. Obviamente tem coisa para ajustar, mas para esse primeiro jogo estou feliz com esse 3 a 0. Cada set e cada ponto conta. Mesmo sabendo que cada jogo é um jogo, estratégia diferente, sentimento diferente, mas começando dessa forma ajuda para o próximo jogo a gente não estar mais ansiosa – disse Roberta.
Brasil x Japão, na próxima quinta-feira, às 8h, terá transmissão pelos canais Sportv 2, TV Globo, Cazé TV e pelo canal do Web Vôlei no You Tube (sem imagem). Veja aqui a tabela do vôlei brasileiro (quadra e areia) na primeira fase em Paris.
Roberta disse que o grupo tenta não pensar em favoritismo, já que existem “seis ou sete” seleções em condição da ganhar o ouro.
– O foco não é no favoritismo. Acho que essa Olimpíada vai ser uma das mais equilibradas, tem 6, 7 times brigando igual. A gente não pensa muito em favoritismo. É cada jogo entrar para matar e fazer o nosso melhor. É um campeonato em que muita coisa pode acontecer, um tiro curto, só seis jogos. Não vamos deixar isso atingir a gente – completou a levantadora.
Roberta analisou o confronto contra o Japão, quinta-feira, que pode classificar o Brasil para as quartas de final com uma rodada de antecedência:
– Japão é sempre difícil a gente brinca que todos os jogos foram no tie-break, é um jogo complicado, elas não desistem, é um jogo mais rápido. O jogo europeu é mais parecido com a gente. É um jogo que exige muito fisicamente e mentalmente – completou.