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Paris-2024 - Seleção Brasileira - 29 de julho de 2024

Nadal: o “amuleto” de Zé Roberto em Paris

Treinador conta coincidência que espera repetir de Pequim-2008


José Roberto Guimarães é um supersticioso assumido. Cores, números e situações fazem parte do leque. Em Paris-24, o treinador da Seleção Brasileira feminina de vôlei revelou, nesta segunda-feira (29/7), ter encontrado uma coincidência dos Jogos de Pequim-2008 na Vila Olímpica com um dos maiores atletas do planeta; o tenista espanhol Rafael Nadal.

– Encontrei o Nadal na Vila. Pedi um autógrafo pra ele, mas contei uma parte apenas da história. A Gabi estava louca para encontrar o Nadal. Eu falei: “Consegui encontrar o Nadal”. E mandei a minha foto com ele. A Gabi falou assim: “Como você tirou esse sorrisão dele? Respondi: “Falei um negócio no ouvido dele e ele sorriu – contou Zé Roberto, que agora vai revelar o motivo do novo amuleto ao ser questionado por Gabi sobre as palavras usadas.

– Quando nós tiramos uma foto em 2008, em Pequim, você foi campeão olímpico. Aí ele sorriu. Só não contei o resto da história. Nós também – contou o treinador, ao risos no fim.

Infelizmente para o treinador brasileiro, Nadal foi eliminado hoje no torneio de simples na segunda rodada ao perder para Novak Djokovic por 2 sets a 0. O espanhol ainda joga duplas com Carlos Alcaraz.

O CORCUNDA DE LONDRES

Em Londres-2012, ao fazer o credenciamento para entrar na Vila Olímpica, o treinador brasileiro viu um voluntário corcunda e lembrou que 20 anos antes, quando ele levou a Seleção masculina também ao ouro olímpico, ele tinha encontrado um garçom corcunda enquanto jantava com amigos em Barcelona.

– Quando eu estava chegando na Vila, estava entrando todo o time, estava entrando a comissão técnica e na hora que eu fui passar no cara que verifica a credencial, ela não passou. Quando eu olhei para o lado, eu vi o corcunda. Eu falei assim: ‘eu preciso tocar nessa corcunda’. Juro para vocês – contou na ocasião, como registrado pelo Portal Terra.

– Sabe por quê? Em Barcelona foi a mesma coisa. Aí eu falei: ‘como é que eu vou fazer para chegar nesse cara?’. Você está falando de superstição, quando eu vi o cara enorme, eu pensei: ‘como é que eu vou fazer?’. Aí o Rodrigo, um integrante do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), estava do meu lado e disse: ‘Zé, eu tenho um pin aqui’. Eu falei: ‘isso é tudo que eu preciso. Dá o pin aqui’. Aí ele tinha saído. Aí eu fiquei correndo atrás do cara, esperei um pouco, ele apareceu. Aí eu fui oferecer o pin para ele, toquei na corcunda dele e quando se toca tem que fazer um pedido. Aí eu fiz o pedido para gente fazer a final olímpica.