Diário de viagem 7: a arena do vôlei treme muito
Daniel Bortoletto conta curiosidades e bastidores da cobertura em Paris
Já contei para vocês sobre o exercício diário para chegar à posição de imprensa na Arena Paris Sul. Passada uma semana de cobertura aqui em Paris, chegou a hora de escrever sobre os sustos que uma instalação temporária podem dar em um desavisado.
Montada com estruturas metálicas, sem concreto algum, dentro de um enorme centro de exposições, a Arena Paris Sul treme bastante. E diversas vezes durante um jogo. Basta os animadores pedirem para o público os movimentos do “monster block” ou do “super spike” para que a tremedeira comece por alguns segundos.
Nas primeiras vezes, você se assusta mas finge naturalidade, olha para o lado e comenta com o jornalista mais próximo. Depois vai se acostumando com o “novo normal”, pois acontece dezenas de vezes em cada jogo e começa a fazer piadinhas mórbidas caso o pior aconteça.
Confesso não ser nada agradável a sensação de tremer tudo. “Touro mecânico”, “Liquidificador”, “Terremoto” e “Escala Richter” são alguns dos apelidos dados para o local.
Segundo a organização, ninguém precisa se preocupar. Mas, cá entre nós, não é nada agradável a sensação.
Por Daniel Bortoletto, em Paris