Zé Roberto em partida contra a Polônia
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Paris-2024 - Seleção Brasileira - 6 de agosto de 2024

José Roberto alerta para as dominicanas: “Um time que nos conhece bem”


O técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei José Roberto Guimarães disse que a República Dominicana é o adversário mais difícil que o Brasil poderia pegar nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris-24. Os dois times decidem a vaga na semifinal nesta terça-feira (06/08), às 8h (horário de Brasília), na Arena Paris-Sul, com transmissão pelo Sportv, TV Globo, Cazé TV e pelo canal do Web Vôlei no Youtube.

– A gente sabe o quanto essas meninas da Republica Domínica são boas de bola. Olha a maneira como elas se classificaram no Pré-Olímpico. Elas ganharam da China lá, ganharam da dos Estados Unidos, um time que incomodou todo mundo, elas jogaram no Brasil, conhecem as jogadoras brasileiras, o Marquinho (Marcos Kwiek, técnico) trabalhou coma gente na seleção brasileira até 2007, foi técnico do Bauru, acho que é o adversário mais difícil que a gente podia pegar porque é o que mais nos conhece. Elas têm uma oposta que é canhota, a Gaila, é uma jogadora que eu joguei contra ela na Turquia, é uma canhota de força, de potencia, pena que fez um jogo ontem contra a Holanda sensacional e outra, elas ganharam um dia amais de folga, de descanso em relação a gente. Nós jogamos no domingo, elas no sábado. – disse José Roberto.

Apesar de ter terminado a fase classificatória em primeiro e as dominicanas em oitavo, o treinador brasileiro não vê o favoritismo exacerbado:

– É um time que vai exigir muito da gente. Lógico que vamos ter de correr. Eu não vejo “Ah, o Brasil é favorito”. Vai ser difícil jogar contra elas. Peña joga no Brasil. As irmãs Martinez jogavam até o ano passado. A Castillo já jogou. É perigoso, muito perigoso. A gente tem de jogar assim, com essa determinação, com volume. O que eu mais estou gostando do Brasil é o volume. A gente tem de manter. Não pode sair disso. A gente ganha jogo com treino. Não podemos baixar o nível. A gente viu o que aconteceu na VNL depois de 13 vitórias consecutivas – completou José Roberto.

O treinador do Brasil pede atenção ao time, depois da baixada de guarda no segundo set contra a Polônia. O Brasil vencia por 24 a 21, permitiu a virada polonesa em 25 a 24 e só ganhou o set depois de muito drama em 30 a 28.

– Essa queda de produção no segundo set quando você está com uma vitória encaminhada, menos mal que a gente conseguiu reverter, mas a gente correu um risco desnecessário. A gente começou a cometer erros, a parar de pensar e resolver de qualquer maneira e um jogo como esse não se resolve assim. Se resolve com calma, trabalhando a bola como a gente vinha fazendo, o sistema defensivo arrumado como estava. O lado positivo disso é que ganhamos. Conseguimos superar esse momento e voltamos para o jogo. Mas não pode. É risco e meu coração não aguenta mais isso mais. É aquela coisa que você coloca o adversário no jogo. O adversário faz dois jogos e começam a acreditar no jogo. A partir do ponto que eles viram que o nosso time deu uma baixada e começou querer resolver de qualquer maneira, elas ganham confiança. O importante é que a gente conseguiu sair dessa situação. Mas não pode correr esse risco – finalizou Zé Roberto.