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Destaques - Especiais - Paris-2024 - 7 de agosto de 2024

Diário de viagem 11, 12 e 13: A Turquia me salvou

Mais um texto de Daniel Bortoletto sobre curiosidades e bastidores da cobertura em Paris


Os dias passaram, o vôlei entrou na reta final Arena Paris Sul e esse post ficou salvo no rascunho do Diário de viagem. Finalmente é hora de ir pro ar. Espero que o tradutor do Google funcione bem para que a nossa audiência na Turquia entenda perfeitamente o que vem abaixo.

Nessa correria de jogos, treinos, entrevistas e deslocamentos, a alimentação paga um preço. Raramente almoço e jantar acontecem no mesmo dia. Um ou outro. E alguns dias nenhum deles, admito. Somos salvos pelas bananas, maçãs e barras de cereais disponíveis para jornalistas na sala de imprensa. Ou por comprar em algum ponto de venda oficial, com preços bem salgados sem tantas opções (baguete recheadas, hot dogs, cookies…)

Mas quis o destino que um restaurante com bandeira da Turquia fosse a minha salvação aqui em Paris. Descobri o Antalya Grill em uma das caminhadas do apartamento para o metrô. Na porta, fica colado um menu. Perto dele, um concorrente local: o Istambul Grill. Um dia resolvi entrar e experimentar o Antalya.

Os donos são todos turcos. Mas não de Antalya, me disseram. Pouco falam inglês, mas não perdem cliente por isso. Como não falo francês, sofremos um pouco no começo, mas depois nos entendemos.

No restaurante de esquina, com uma gaiola com dois canários no lado de fora, encontrei a tal da “Comfort food”, como os modernos dizem. Na minha época podia ser chamado de “comida da mamãe” mesmo.

Sabor, simplicidade, quantidade… Experimentei algumas opções do menu e o eleito como melhor foi a kafta com arroz turco. Acompanha ainda batata frita, salada, um pãozinho da casa quentinho e muito crocante, e, pra quem gosta, um molho a ser escolhido entre cinco ou seis. E tudo isso por dez euros. Diria com certeza ser o melhor custo-benefício destes Jogos para mim.

Turquia, você me conquistou pelo estômago!

Por Daniel Bortoletto, em Paris