Gabi: “Fiquei muito, muito arrepiada com a medalha”
Ponteira e capitã da Seleção comparou emoção no pódio com a conquista do bronze com a frustração da derrota na final em Tóquio
A ponteira Gabi descreveu o sentimento de pendurar a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 no pescoço neste domingo (11/8), pouco depois da conquista da Itália diante dos Estados Unidos. E, nas palavras da capitã da Seleção Brasileira, ele é muito diferente daquele vivido três anos atrás, logo após a derrota do time de José Roberto Guimarães para as americanas na decisão.
– Nossa, eu fiquei muito, muito arrepiada desta vez. E com certeza é um sentimento diferente quando você perde uma final, né? Eu abracei as americanas, parabenizando pelo campeonato. Aí você vê que é um sorriso muito amarelo e me remete muito a Tóquio, quando a gente perdeu a final. É um sentimento muito diferente dessa vez, de poder terminar a competição vencendo o bronze e levando a medalha pra casa. E, principalmente, porque não é fácil dar essa reviravolta que a gente deu. Então, quando eu coloquei a medalha no peito, eu acho que passou toda a trajetória de três anos na minha cabeça. Eu olhei, dei um beijo, olhei pra cima e agradeci a Deus por ter nos protegido, ter nos encaminhado durante toda essa trajetória – contou Gabi ao Web Vôlei.
A voz e a expressão da ponteira revelam a sensação de orgulho com o resultado, mas as palavras indicam a vontade de conquistar muito mais. A próxima missão da jogadora é se apresentar ao Conegliano, da Itália, em busca dos principais títulos na Europa e da permanência entre as principais jogadoras do mundo. Antes disso, porém, alguns dias de descanso merecido.
– Agora é tirar um ou dois dias para comemorar essa medalha de bronze e, depois, cabeça já agora no clube para, no ano que vem, caso tudo dê certo, eu voltar para a Seleção. Já é pensar no ano que é importante, que a gente já tem Mundial – afirmou Gabi.