Treino da equipe do feminina do Brasil de vôlei sentado (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
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Brasil estreia no vôlei sentado na Paralimpíada com “pacto”


A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado desembarcou na capital francesa, há mais de duas semanas, com um objetivo bem definido em mente: “pacto pelo pódio” nos Jogos Paralímpicos.  O Brasil estreia nesta quinta-feira (29/8),  às 7h, contra a Ruanda, pelo Grupo B da competição.

O Brasil enfrentará ainda a Eslovênia e o Canadá na fase de grupos. Estes confrontos estão marcados para os dias 31 de agosto e 2 de setembro, respectivamente. São oito times brigando pelo ouro, com as duas melhores de cada chave avançando para as semifinais dos Jogos. A Chave A, por sua vez, conta França, Estados Unidos, China e Itália.

A Seleção Brasileira chega como uma das favoritas ao pódio, principalmente após ganhar o ouro no Mundial de 2022, disputado em novembro daquele ano. Naquela final, o Brasil derrotou o Canadá por 3 sets a 0. Portanto, as equipes se reencontram agora.

– Nós temos um pacto de nunca sair do pódio. Desde o Mundial da Bósnia mantivemos este hábito, estamos sempre entre as três melhores seleções – revelou o treinador Fernando Guimarães.

Depois do título do Mundial, o Brasil não conquistou mais ouros, é verdade. No entanto, faturou dois bronzes, como lembrou Fernando, o que mantém a Seleção no hall das favoritas. Primeiro, ficou com o terceiro lugar no Mundial de 2023, disputado no Cairo (EGI), também em novembro.

Na disputa decisiva, o Brasil aplicou 3 a 0 na Alemanha, após perder pelo mesmo placar para a China, na semifinal. Já a segunda medalha de bronze após o Mundial foi no Super Six, em junho deste ano, na Holanda. Na ocasião, a Seleção despachou a Itália por 3 a 0 no último jogo, em campanha que teve três vitórias e duas derrotas.

– Nosso grupo está muito fechado e preparado. O ambiente está legal. Estamos tão unidas que desde o primeiro minuto da concentração decidimos fazer tudo juntas. Inclusive as refeições – disse a ponteira Janaína Petit, eleita a melhor atleta da modalidade nas duas últimas edições do Prêmio Paralímpicos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, inclusive, o Brasil também foi bronze. A ponteira Suellen ponderou:

– Acho que a gente consegue ver isso até nas pequenas coisas sabe. Estamos unidas de verdade tentamos fazer tudo junto, ajudamos umas às outras, principalmente àquelas que eventualmente possam ter mais dificuldades, o clima esta bem gostoso e dá pra ver a diferença de outras competições – afirma a atleta.