Superliga 2024/2025 terá sistema de desafio em todas as partidas
CBV também arcará com custos operação e logística dos clubes
A temporada 2024/2025 da Superliga começa na próxima quarta-feira (16/10), com algumas novidades. A principal delas é a implementação em todas as partidas do sistema de Desafio, a tecnologia que auxilia o árbitro em lances duvidosos.
Serão cerca de 330 jogos, em 17 cidades de seis estados e do Distrito Federal. A entidade máxima do voleibol investirá R$ 3 milhões em equipamentos e também será a responsável pelos custos de operação e logística da Superliga 2024/2025, antes responsabilidade dos clubes que disputam a competição.
– A Superliga é referência de competição esportiva nacional e trabalhamos para que haja evolução a cada edição. O Sistema de Desafio traz ainda mais segurança e equidade para as partidas, e a CBV fará um investimento de cerca de 3 milhões para viabilizar a tecnologia em todas as partidas desta temporada. Era um compromisso com os participantes e com os torcedores. Ao assumir também os custos de operação, a CBV ainda proporciona uma relevante economia aos clubes, que poderão fazer outros investimentos na promoção do voleibol, na experiência dos fãs e na melhoria de seus ginásios – explica Radamés Lattari, presidente da CBV.
Para permitir que todos os jogos tenham o sistema de desafio, a CBV está finalizando o processo de compra de seis equipamentos novos para esta temporada, o que levará o total a 18. Além dos quase 3 milhões de investimento, a CBV vai arcar com cerca de 1 milhão em custos de operação e logística.
Em um primeiro momento, a Superliga terá em funcionamento dois desafios com tecnologias diferentes. A decisão foi tomada desta forma para 24/25 para permitir que todos os jogos sejam cobertos. Na temporada 25/26, um sistema unificado será utilizado.
– A presença do sistema do desafio em todos os jogos permite um ganho técnico à Superliga. Era um desejo da CBV, dos clubes e dos torcedores. No início de outubro, a CBV capacitou mais 14 profissionais de operação do sistema no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). O objetivo é evoluir sempre, tornando a maior competição de vôlei do país mais moderna e equilibrada – diz Jorge Bichara diretor técnico da CBV.
Na temporada 23/24, a CBV já havia aumentado o número de equipamentos do desafio em 50%, além de ter realizado cinco encontros de capacitação de arbitragem durante a competição junto com a Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol (Cobrav).