Superliga B, com início adiantado, tem 5 medalhistas olímpicos
Competição vale vaga na elite para campeão e vice de cada naipe
Último passo antes da divisão principal do voleibol brasileiro, a Superliga B 2024/2025 começa nesta quinta-feira (28/11), às 19h30, com o jogo Renasce Sorocaba x Londrina, adiantado da sexta rodada feminina. O jogo tem transmissão do Canal Vôlei Brasil no YouTube.
Nesta temporada, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) aumentou, pela segunda temporada consecutiva, o número de equipes na competição – serão 14 de cada gênero, duas a mais que na última edição. E a disputa vale duas vagas na Superliga 2025/2026.
A atual Superliga B tem presença de medalhistas olímpicos em postos-chave de cinco equipes. Campeã olímpica com a seleção feminina nos Jogos de Pequim-2008, Valeskinha é supervisora do Curitiba. Já o capitão da Geração de Prata de Los Angeles-1984, William, é o técnico de São Caetano.
– Será uma Superliga B das mais equilibradas. A expectativa é grande. Espero poder passar para as jogadoras um pouco do que aprendi durante todos esses anos no vôlei, a minha experiência de mais de 30 anos como técnico – afirma William.
Na disputa masculina, três campeões olímpicos. Ouro em Barcelona 92, Marcelo Negrão comanda o projeto e o time do Norde (CE). Seu companheiro na histórica conquista, Talmo é treinador do Montes Claros. Três vezes medalhista olímpico – ouro em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008 e Londres-2012 -, Rodrigão é o técnico do Praia Grande.
– Fomos campeões da Superliga C, campeões cearenses, e agora queremos chegar à Superliga A. O time está motivado, treinando firme, mas sabemos que temos equipes muito fortes na Superliga B. Vou passar o máximo de experiência e conhecimento para os jogadores, para que possam desenvolver seu voleibol. Agora, eles são as estrelas – diz Marcelo Negrão.
– A expectativa é de fazer um bom campeonato. Temos um time muito jovem e estamos consolidando a formação de novos talentos, que é uma das características da Superliga B. É uma forma de retribuir tudo o que o voleibol me deu – destaca Rodrigão.
Os 28 times da Superliga B 24/25 estão espalhados por 10 estados mais o Distrito Federal: Paraná e Santa Catarina na região Sul; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal e Mato Grosso no Centro Oeste; Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte na região Nordeste; e Pará no Norte.
– A Superliga B tem papel fundamental no crescimento do vôlei nacional. É tradicional espaço para o surgimento e desenvolvimento de novos talentos, e movimenta clubes das cinco regiões do Brasil. Com o aumento no número de participantes, potencializamos esse alcance e ampliamos o mercado de trabalho para atletas e treinadores. A presença de medalhistas olímpicos aumenta a visibilidade e a qualidade da competição, já que esses profissionais utilizam suas experiências pessoais e conhecimento no desenvolvimento de seus projetos – explica Radamés Lattari, presidente da CBV.
BUSCA PELA ELITE
A fase classificatória da Superliga B será disputada em turno único, com os oito primeiros colocados avançando para as quartas de final, disputadas em dois jogos, com golden set em caso de empate. As semifinais serão disputadas em melhor de três partidas, e a final será em jogo único. O campeão e o vice garantem vaga na Superliga A da próxima temporada, e os quatro últimos colocados disputam para a Superliga C no ano seguinte.
As equipes que disputarão a Superliga B feminina são Asa Alumínio/ Louveira (SP), Ascade (DF), Associação Atlética São Caetano (SP), Ceará (CE), Flamengo (RJ), Curitiba (PR), Irati Vitaminas Neo Química (PR), Londrina (PR), Pinhalense/Zagonel (SC), Prefeitura de Chapecó ACV Unoesc (SC), Recife (PE), Renasce Sorocaba (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ) e Vôlei Natal Desportivo (RN).
No masculino, os times são Araucária (PR), Montes Claros (MG), Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), Voleibol Alta Floresta (MT), Natal América-RN, Maringá Brene Odontologia Colégio Objetivo (PR), Azulim Unifucamp Sicoob Aracoop (MG), Araguari/EVA (MG), Norde (CE), Real Brasiliense (DF), Apade (PA), Praia Grande (SP) e São Sebá (SP).