Neurologia Ativa, sem pagar salários, demite técnico Pedro Moska
Tim goiano ocupa a lanterna da Superliga masculina
O técnico Pedro Moska não comanda mais o Neurologia Ativa na Superliga masculina 2024/2025. Ele foi demitido na última sexta-feira por Sávio Beniz, dono do projeto e inscrito como um dos líberos do time goiano na elite do vôlei nacional.
Em sua estreia na principal divisão, o Neurologia Ativa acumula dívidas com atletas, comissão técnica e fornecedores. Os jogadores estão prestes a completar três meses sem pagamento, enquanto alguns integrantes da CT vivem situação ainda pior: nenhum pagamento foi feito desde o começo da temporada, com o atraso se aproximando de cinco meses.
Alguns atletas, sem receber da diretoria indícios concretos de a situação ser resolvida a curto prazo, deixaram o projeto no mês passado. Depois do central Johan e do oposto Alemão, o ponteiro Dago deixou o Neurologia Ativa e vai disputar a Superliga B pela Apade. Novas baixas podem acontecer nos próximos dias.
Nas últimas semanas, jogadores se negaram a treinar antes de algumas partidas, evitando mais gastos com deslocamentos por Goiânia com carros de aplicativo nas idas e vindas para o ginásio.
– Torço para que a torcida goiana e o estado de Goiás entrem na elite do vôlei brasileiro, porque a torcida merece, mas que seja com profissionalismo e dando dignidade aos envolvidos – disse Pedro Moska, que chegou a dar entrevista ao Sportv antes da estreia do time na Superliga expondo os atrasos salariais.
O Web Vôlei apurou que outros participantes da Superliga já temem que o Neurologia Ativa não entre em quadra em partidas marcadas para o decorrer de dezembro.
Por Daniel Bortoletto