Radamés Lattari, sem rival, será aclamado em eleição da CBV
A Assembleia Geral Eleitoral da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) vai oficializar, nesta quarta-feira (15/1), um novo mandato de Radamés Lattari como presidente da entidade.
Apenas a chapa da situação, encabeçada pelo ex-treinador da Seleção Brasileira masculina, foi inscrita. Gustavo Adolpho Laranjeiras, filho de Toroca, ex-mandatário da CBV, será o vice-presidente. O mandato da dupla terá duração até 2029. A posse está prevista para acontecer no dia 12 de março, durante a Assembleia Geral.
De acordo com a documentação publicada no site oficial da Confederação, a chapa “Avança Vôlei Brasil” recebeu carta de apoio de 23 Federações Estaduais, cinco clubes e 43 representantes de atletas das comissões estaduais.
Em 2021, na última eleição, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, foi reeleito presidente, com Radamés como vice, vencendo a disputa com a chapa da oposição, com Marco Túlio Teixeira, atual presidente da Confederação Sul-Americana, e Serginho Escadinha. Toroca faleceu em maio de 2023, Radamés assumiu a presidência e Gustavo, filho de Toroca, foi eleito o vice em outubro daquele ano.
Quatro anos atrás foi a primeira vez desde 1975 que existiu uma eleição na CBV sem aclamação de uma chapa única. E neste cenário vale relembrar como funciona o pleito no vôlei nacional. Os votos têm pesos diferentes. Cada voto das 27 federações estadual vale por seis. É o mesmo peso dos quatro atletas das Comissões Nacionais (dois de vôlei de quadra e dois de vôlei de praia). Já os 54 atletas das Comissões Estaduais (dois por unidade federativa), os oito medalhistas olímpicos eleitos, além de mais nove clubes, têm peso 1.
Votos de 22 federações são suficientes para fazer o vencedor da eleição, mesmo que todos os demais 80 votantes escolham o outro candidato. Neste cenário, o placar por peso, o que vale na contagem final para definir o eleito, seria 132 a 125. Apenas com o apoio citado acima de 23 federações, a chapa “Avança Vôlei Brasil” venceria a eleição em 2025.