Ana Cristina revela com quem sonha em dividir quadra em clubes

A ponteira Ana Cristina recupera as energias para iniciar mais um ciclo olímpico com a Seleção Brasileira. Em período de descanso antes de se integrar ao grupo para a Liga das Nações, a jovem de 21 anos revelou, em entrevista ao Canal “Sem Bloqueio”, os nomes que ela mais gostaria de dividir as quadras em clubes.

– Gostaria muito de voltar a ser treinada pelo Bernardo um dia. E de jogadoras, acho que a Boskovic e a Gabi. Tem várias que eu vejo e admiro, mas destacaria essas duas – falou Ana Cristina, ao ser questionada sobre o assunto.

Com contrato renovado com o Fenerbahce, da Turquia, a atleta também relembrou a importância de ter se ausentado da equipe verde-amarela no Campeonato Mundial de 2022, para tratar da saúde mental, e destacou a importância da decisão para a sequência de sua carreira.

– Eu estava passando por um momento muito difícil, entre depressão e ansiedade. Eu era muito nova e cheguei quase ao ponto de querer parar. Contei com o apoio de muitas pessoas, inclusive no clube. Eu conversava muito com a Macris, inclusive. Alguma coisa estava muito errada, então dei um passo atrás para dar dois para a frente. A temporada seguinte foi uma das melhores que eu tive até o momento. Sabia que receberia muitas críticas e tentei me blindar, me afastei por um mês das redes sociais. Mas eu nunca abandonaria o meu país – disse Ana Cristina, que também desmentiu ter cogitado se naturalizar para defender outra seleção.

Ela contou detalhes sobre o início de seu relacionamento com o ponteiro Maicon, que defendeu o Praia Clube na última Superliga e está em Saquarema com a Seleção Brasileira, entre os nomes convocados por Bernardinho para os treinos com foco na Liga das Nações.

– Nos conhecemos desde 2018. Ouvia muito falarem dele, que era alto, jogava no Fluminense, mas demonstrar interesse mesmo foi em 2022, do meio para o final do ano. Temos uma amiga em comum, que ele respondeu um story dizendo que comigo ele casaria. Ela começou a falar muito dele para mim. Mas antes disso, em 2018, a Kisy já tinha chamado ele de Ano Cristino, falando que ele era a minha versão masculina. A Julia Bergmann falava que daríamos um casal bonito. Os meninos também falavam isso para ele. Até que um dia eu e minha amiga ligamos para ele. Ele fez o sonso, não atendeu na hora, mas depois me mandou mensagem, começamos a conversar e nunca mais paramos – lembrou Ana Cristina.

Sobre o ciclo olímpico de Los Angeles-2028, a atacante se mostrou confortável em ajudar a liderar novos talentos, mesmo com apenas 21 anos.

– Estou ansiosa. Algumas meninas saíram, outras novas chegaram. Sei que somos uma equipe nova, mas muito boa. Talvez ainda sem tanta experiência. Por mais que eu seja nova, gosto de ajudar as meninas que estão chegando. Acho que vai ser legal, entender o que elas pensam e encontrarmos o nosso ritmo. O Brasil sempre foi um time unido, em que o coletivo funciona, e vamos buscar isso neste ciclo – afirmou a ponteira.