Santarelli: “Não sou mágico, sou trabalhador”

Após a eliminação nas quartas de final da Liga das Nações feminina de vôlei (VNL), a Turquia optou por ser preservar publicamente, sem entrevistas ou declarações públicas de comissão técnica e jogadoras. Mas, nesta segunda-feira (4/8), Daniele Santarelli teve uma entrevista publicada na Tribuna de Treviso.

O treinador falou sobre o momento da seleção turca. Depois de um 2023 fora da curva, com título da VNL e do Europeu, as expectativas pela repetição dos resultados cresceu. E eles não se repetiram, com a Turquia ficando fora do pódio. E a pressão aumentou bastante.

– Não sou mágico, sou trabalhador. A crítica faz parte do jogo, eu coloco pressão em mim mesmo. Gerenciamos situações difíceis, especialmente lesões. Não fizemos um trabalho ruim – defendeu-se Santarelli.

Na preparação para o Campeonato Mundial, na Tailândia, a partir do dia 22, o técnico bate na tecla da diminuição dos erros para ver a Turquia fazendo sucesso nos duelos contra as grandes seleções da atualidade:

– Quero uma equipe sólida. No vôlei moderno, você precisa de equilíbrio e cometer poucos erros. O desejo de vencer pode fazer a diferença. Se crescermos em agosto, podemos nos sair bem – disse ele, antes de citar os demais favoritos ao título.

– O Mundial será desafiador, com Itália, Brasil e Sérvia entre os favoritos, mas também Polônia e Japão como possíveis surpresas. A Itália tem um elenco com jogadoras de ponta e uma inversão do 5-1 muito forte, mas não é imbatível.

ESPOSA E RIVAL

Santarelli também falou sobre a esposa Monica De Gennaro. Existe a expectativa de que ela se despeça da Azzurra ao fim do Mundial. E já existe uma campanha no país, incluindo até dirigentes da federação local, para mudar a decisão da líbero.

– Todo treinador quer manter suas campeãs. Monica é madura, como Eda Erdem é para nós ou Larson para os Estados Unidos. Jogadoras assim são raras – disse.