
Brasil tem o “melhor caminho” no Mundial masculino de vôlei
O vôleifã brasileiro tem bons motivos para acreditar em uma boa campanha da Seleção comandada por Bernardinho no Campeonato Mundial masculino de vôlei, nas Filipinas, a partir desta sexta-feira.
Desde o sorteio dos grupos e a definição do emparceiramento das oitavas de final em diante, o Brasil sabe ter o melhor caminho até uma hipotética decisão. E vem de uma boa campanha na VNL, algo que aumenta a confiança.
O ponto mais importante é não encontrar com os principais favoritos ao título antes da final. Polônia, Itália, França e Japão estão do outro lado da chave. Estamos falando de primeiro, segundo, quarto e quinto colocados no ranking mundial, com apenas um deles podendo chegar à decisão.
CAMINHO BRASILEIRO
Antes de encontrar com um dos favoritos na disputa da medalha de ouro, o Brasil terá de vencer alguns rivais emergentes e outras potências desfalcadas.
Na primeira fase, a equipe verde-amarela enfrentará China (26ª no ranking), República Tcheca (21ª) e Sérvia (12ª). Em tese, os sérvios merecem mais atenção. Mas a atual renovação está longe de ser considerada um sucesso em um país de elite no início da década. Luburic e Ivovic sendo os principais nomes.
Contra chineses e tchecos, não acredito em atropelos brasileiros. Mas é inegável o favoritismo. Os dois primeiros deste grupo avançarão. E aí vem outro benefício do emparceiramento para o Brasil: encarar quem passar de Filipinas (82ª), Irã (12ª), Egito (23ª) e Tunísia (43ª). Primeiramente nas oitavas e possivelmente nas quartas.
Em condições normais de temperatura e pressão, um duelo entre brasileiros e iranianos deverá acontecer nas quartas de final.
Chegando na semi, o Brasil esperará por adversários vindos dos Grupos D e E. Os expoentes são Estados Unidos, com um elenco muito renovado e sem vários destaques (Defalco, Anderson, Russell, Jaeschke), e a Eslovênia, sem Mozic, Cebulj. Mas eu não duvidaria de ver essa dupla sofrendo com Cuba, Alemanha e Bulgária, as famosas “minas vagantes”, como trata Bernardinho.
É ou não um caminho bem acessível para o Brasil no Mundial?