Gabi Guimarães
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Destaques - Fora de Quadra - 10 de novembro de 2025

Gabi, Maique e Escadinha participam de série sobre diversidade e inclusão


Referências da Seleção e do vôlei brasileiro, a ponteira Gabi, e os líberos Maique e Serginho Escadinha comentaram a importância da representatividade e do direito de viver sua verdade dentro e fora das quadras nos episódios da série “Orgulho em Movimento”. Nesse cenário, Ikaro Kadoshi, referência do ativismo LGBTQIAPN+ no país, lança a série “Orgulho em Movimento”, com apoio da Nike. A produção propõe uma reflexão sobre diversidade e inclusão a partir de histórias reais, convertendo dados em narrativas pessoais.

Com seis episódios, a série traz entrevistas com atletas, representantes de coletivos esportivos LGBTQIAPN+ e profissionais que utilizam o esporte como ferramenta de pertencimento e impacto social. Os episódios estarão disponíveis gratuitamente nas redes sociais de Ikaro (@IkaroKadoshi) e no YouTube do artista a partir de 10 de novembro. O teaser já pode ser conferido online.

– A minha experiência, assim como a de tantas outras pessoas, mostra que o esporte pode ser uma plataforma cada vez mais potente de transformação. Orgulho em Movimento, que faz parte da celebração dos meus 25 anos de carreira, nasceu da vontade de amplificar conversas e valorizar histórias que provam que, mesmo diante de tantos desafios, é possível viver nossa verdade, nas arquibancadas, nas quadras e nos pódios mais disputados do mundo – afirmou Ikaro Kadoshi.

O esporte como palco de transformação

No episódio “O Poder de Ser Quem Sou”, a capitã Gabi comenta a importância da representatividade e do direito de viver sua verdade dentro e fora das quadras.

Um estudo realizado pela Nix Diversidade, em parceria com a Nike, mostrou que 42,8% da comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil não têm acesso ao esporte por medo de discriminação ou assédio, e 68,3% já presenciaram casos de LGBTfobia em ambientes esportivos.

– A história mostra que muitos atletas não puderam viver sua verdade. E para que eu hoje possa me expressar livremente, muitas barreiras já foram superadas. Em respeito a quem abriu esses caminhos e pensando nas próximas gerações, é importante me posicionar para ajudar a construir um esporte mais inclusivo e respeitoso com todas as pessoas – afirmou Gabi.

Ikaro também registrou os relatos dos atletas de vôlei Michael Santos, que enfrentou homofobia por parte da torcida, e do líbero da Seleção Brasileira, Maique Reis, que relatou o medo de assumir sua sexualidade e o orgulho de usar sua voz por um esporte mais justo. O multicampeão Serginho Escadinha contribuiu com a perspectiva de quem testemunhou episódios de preconceito nas quadras e hoje apoia a causa por entender que todos devem praticar esporte sem ocultar quem são.

Ao longo dos episódios, o público acompanha histórias que abordam homofobia, racismo e a possibilidade de o esporte funcionar como espaço de acolhimento e representatividade. Entre elas, estão o Real Centro FC, formado por homens gays, e o Instituto Meninos Bons de Bola, que apoia pessoas trans e não binárias no futsal. A série mostra ainda a experiência de Ikaro e integrantes desses grupos em uma partida do Corinthians, destacando o sentimento de pertencimento em ambientes esportivos. Outro destaque é o coletivo Angels Volley, composto por mulheres trans, evidenciando a importância de ambientes seguros.

– Acreditamos que o poder do esporte gera vitórias que vão muito além das competições. Para que mais pessoas possam vencer, integrar as vozes de nossos atletas, catalisadores culturais e parceiros comunitários é essencial para impulsionar esse movimento. Acreditamos que a construção de um esporte mais inclusivo é uma conquista que só alcançaremos como um time – afirma Bruno Teixeira, gerente executivo de comunicação e propósito da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil.