Duda e Ana Patrícia buscam segundo título no Mundial de vôlei de praia
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Destaques - Praia - 13 de novembro de 2025

Brasil busca manter a tradição no Mundial de vôlei de praia


Com a largada marcada para sexta-feira (14/11) em Adelaide, na Austrália, o Brasil enfrenta duas narrativas distintas no Mundial de vôlei de praia 2025: enquanto no feminino o cenário é de favoritismo, no masculino a pauta é a superação de um período de jejum. O país estará representado por sete duplas, quatro femininas e três masculinas, com destaque para as atuais campeãs olímpicas Duda e Ana Patrícia, e entra no torneio fortalecido por sua tradição na modalidade.

– O Brasil conta com uma longa tradição no vôlei de praia e estamos em um momento privilegiado após a conquista da medalha de ouro na categoria feminina nos Jogos Olímpicos de Paris, que não vinha há 28 anos. Muito graças ao papel dos clubes e do CBC, em parceria com a CBV, no desenvolvimento da modalidade, capacitando os atletas, disponibilizando estruturas e promovendo competições – afirmou Paulo Maciel, presidente do CBC.

No torneio feminino, apesar do destaque e favoritismo, as campeãs olímpicas estão apenas na 9ª posição no ranking mundial da modalidade. Desde a conquista da medalha de ouro em Paris, Duda e Ana Patrícia, que também venceram o Mundial de Roma em 2022, conviveram com lesões que as afastaram da disputa de diversas competições, abrindo espaço para outras duas duplas brasileiras assumirem o topo do ranking.

Atualmente, Thamela e Vic lideram a tabela global, seguidas por Carol Solberg e Rebecca na vice-liderança. Todas estarão na disputa do Mundial e se candidatam como as favoritas ao título mundial. Hegê e Vitória completam o time feminino na Austrália.

No masculino, o Brasil vive jejum de oito anos sem vencer na categoria. Últimos campeões mundiais em 2017, na Áustria, Evandro e André estarão presentes, mas agora serão adversários e brigam pelo título da competição. Evandro se juntou a Arthur Lanci e forma a dupla brasileira mais bem colocada no ranking, na quarta posição, enquanto André atua com Renato e ocupa a 135ª posição, tendo disputado apenas três torneios em 2025. George e Saymon estão na 24ª posição e completam a delegação brasileira no Mundial.

Além do ouro, em 2017, o Brasil esteve no pódio masculino pela última vez no campeonato de Roma, em 2022, onde Renato e Vitor Felipe ficaram com a prata e André e George com o bronze. No último Mundial, em 2023, no México, os homens não chegaram ao top 3.

11 dos 14 atletas recebem apoio do Programa Bolsa Atleta

Criado em 2005 e considerado o maior programa individual de patrocínio esportivo do mundo, o programa Bolsa Atleta já investiu mais de R$1,5 bilhão em mais de 37 mil atletas, aproximadamente 105 mil bolsas concedidas. Somente em 2025, o Governo Federal destinou um aporte recorde de R$176 milhões e alcançou a marca inédita de quase 10 mil beneficiados. A iniciativa apoia 11 dos 14 atletas que estarão no mundial.

– O Bolsa Atleta é uma iniciativa fundamental para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Trata-se de um programa essencial para proporcionar melhores condições de desenvolvimento. A iniciativa permite que atletas deem continuidade às suas carreiras e abre espaço para o surgimento de novos talentos, o que contribui diretamente para o desempenho esportivo do país. Sendo possível concluir que o programa, aliado ao trabalho dos clubes, tem gerado resultados concretos para o esporte brasileiro – disse Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, plataforma que conecta investidores a projetos de impacto positivo.