
Júlia, oposta do Tijuca, é baleada em tentativa de assalto no Rio
A oposta Júlia Azevedo, do Tijuca, foi baleada nas costas na noite deste domingo (23/11), após uma tentativa de assalto na região do clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela estava em um carro, dirigido pelo pai, quando foi atingida por um tiro.
Após ser atendida no Hospital Souza Aguiar, Júlia foi liberada e se recupera em casa. Ela fez uma postagem nas redes sociais sobre o ocorrido:
– Antes de tudo, quero tranquilizar todo mundo, eu estou bem. O projétil entrou pelas minhas costas, mas, graças a Deus, não atingiu minha medula, passou a 1mm da minha coluna e não perfurou nenhum órgão, passando a menos de 1cm da minha bexiga, mas saiu sem causar danos maiores. Por muito pouco, minha história poderia ter sido outra. Literalmente nasci de novo – escreveu Júlia, adiantando que precisará se afastar de treinos e jogos pela Superliga:
– Estou sendo muito bem cuidada, estou em recuperação e vou precisar me afastar por pouco tempo do vôlei, que é o que eu mais amo fazer, para me recuperar com calma. Mas vou ficar bem e vou voltar ainda mais forte.
CLIMA DE TENSÃO
Júlia ainda falou sobre a sensação de insegurança no Rio de Janeiro:
– É impossível não sentir uma tristeza profunda pela violência em que estamos vivendo. Não dá para normalizar e muito menos para proteger quem escolhe fazer o mal. Queria agradecer aos policiais do 6° Batalhão por terem prestado toda a ajuda para minha família e à equipe do Hospital Souza Aguiar que me atendeu maravilhosamente bem.
O clube publicou uma nota oficial sobre o caso:
“O Tijuca Tênis Clube informa que a atleta Júlia Azevedo, do time profissional de vôlei feminino, encontra-se bem e fora de perigo após ser baleada em uma tentativa de assalto na noite de domingo, na Rua Conde de Bonfim esquina com a Rua Henry Ford. Ela foi prontamente atendida após o ocorrido e já está em casa se recuperando desse grande susto. O Tijuca Tênis Clube deseja uma rápida recuperação para a nossa atleta”.
De acordo com a Globo, o carro era dirigido por Marcos Venicio Rocha Azevedo, pai da atleta e vice-presidente de Esportes Terrestres do Tijuca. Um dos tiros teria passado perto da cabeça dele.


