Nova geração na final do SuperPraia masculino
André/George e Arthur/Adriélson disputarão o título do SuperPraia neste domingo, em Brasília
A sexta edição do Superpraia contará com uma final inédita. Na manhã deste domingo, André/George (ES/PB) e Arthur/Adriélson (MS/PR) entrarão em quadra em Brasília (DF) em busca do título do evento que fecha a temporada 2018/2019 do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. A partida acontece às 11h, com transmissão ao vivo pelo SporTV 2. O público tem entrada franca na arena montada no Parque da Cidade. A disputa do bronze entre Oscar/Moisés e Saymon/Arthur Lanci também será transmitida e começa às 10h.
O jogo valendo o lugar mais alto do pódio colocará frente a frente duas duplas formadas por jovens valores da modalidade. A média de idade nesta final é de 22,5 anos. Com um pouco mais de experiência, André Stein, 25 anos, é o atual campeão do Superpraia e chega a mais uma decisão, desta vez com George, 22 anos, depois de vencerem na semifinal Saymon/Arthur Lanci (MS/PR) por 2 sets a 1 (16/21, 21/17 e 15/12).
As quatro duplas semifinalistas são recém-formadas, mas André e George tem um pouco mais de rodagem, nos últimos dois meses eles disputaram etapas do Circuito Mundial e a Copa do Mundo. Esse entrosamento mais refinado foi uma das chaves para a classificação à final.
– Nós sabíamos que aqui seríamos uma das duplas favoritas, apesar do pouco tempo que temos juntos, pois já estamos rodando o Circuito Mundial. Então já estamos com um ritmo forte. Nós conversamos sobre isso, e assumimos esse peso. Fizemos grandes jogos, pois o nível do vôlei de praia no Brasil sempre é muito forte. Nem cheguei a pensar que essa seria a minha segunda final seguida, o meu foco sempre foi jogo por jogo, tentando fazer o meu melhor – comentou André.
Na outra semifinal Arthur, 21 anos, e Adrielson, 22 anos, garantiram a primeira final do Circuito Brasileiro de ambos ao passarem por Oscar e Moisés (RJ/BA) por 2 sets a 0 (21/11 e 21/18). Após o jogo, Arthur celebrou a façanha tão importante logo no primeiro ano como profissional do voleibol de praia.
– Eu tentei jogar no vôlei de quadra por seis anos. E sempre tentava, tentava, e ficava no banco. Vim para a areia tentar algo novo no ano passado. E agora toda essa mudança está fazendo sentido, estou começando a colher os frutos do trabalho que faço diariamente. A ficha ainda está caindo, mas espero entregar a mesma garra, mesma dedicação que demonstramos ao longo de todo o torneio – disse o jovem paulista, mas que representa o Mato Grosso do Sul.
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