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Destaques - Internacional - 11 de dezembro de 2019

Leon e Kubiak viram “donos de time” na França

Paris Volley foi salvo na temporada passada por investidores, entre eles Leon e Kubiak


O Paris Volley, tradicional time francês, tem dois craques do vôlei mundial como acionistas. Leon e Kubiak, companheiros na seleção polonesa, se transformaram no ano passado em investidores do clube.

Um grupo de investidores, incluindo os dois atletas, se uniu para salvar o Paris. Após o pagamento das dívidas, foi implementado um plano para gerenciamento profissional do Paris Volley.

Leon falou abertamente pela primeira vez sobre o tema em uma entrevista publicada pelo L´Equipe, da França, nesta quarta-feira. Jogador do Perugia, ele está em território francês para enfrentar o Tours, pela segunda rodada da fase de grupos da Champions League.

– Quando eles me contaram a história me tocou. Ouvir que um clube com a história e as conquistas de prestígio, vencedor de três Copa da Europa e nove Campeonatos Franceses, poderia desaparecer de um dia para o outro, me chocou. Decidi rapidamente. Fiz isso pelo vôlei – explicou Leon na entrevista.

Também fazem parte do projeto o ex-jogador francês Stéphane Antiga, com passagem pelo Paris, Nicolas Hoag, jogador canadense e filho treinador da seleção masculina, Glen Hoag, entre outros.

Atualmente o Paris Volley, após uma passagem pela segunda divisão do país, está de volta à elite e ocupa o sétimo lugar no campeonato, com 16 pontos (cinco vitórias e seis derrotas). O Rennes lidera com 28. Os pontas brasileiros Kadu e Mão fazem parte do elenco do time da capital (confira aqui o elenco do Paris).

Perguntado se um dia jogará na equipe, Leon, ex-Zenit Kazan e na segunda temporada no Perugia, fez mistério.

– Não será na próxima temporada. Mas, por que não? Hoje eu não sei.

Leon ainda fez uma análise da temporada de estreia no Perugia e também na seleção da Polônia.

– Vencemos a Copa Itália, mas esperávamos mais, é verdade. Ganhei quatro Champions (com o Kazan de 2015 a 2018) e passei por muitas mudanças com minha chegada a Perugia. Isso não é desculpa e me dá motivação extra para treinar todos os dias – falou Leon, antes de emendar a análise sobre a seleção polonesa.

– O objetivo mais importante era a classificação para Tóquio. Tenho muito orgulho de ter contribuído para isso. Nunca joguei a Olimpíada. Ganhar uma medalha de prata (Copa do Mundo) e um bronze (Europeu) dificilmente poderia ter sonhado com algo melhor no começo da minha trajetória com a nova camisa.