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Superliga - 1 de março de 2020

Ricardinho x Serginho: duelo “old school” em Maringá


A oitava rodada do returno da Superliga Banco do Brasil masculina será encerrada neste domingo com o duelo entre Denk Maringá e Pacaembu/Ribeirão, às 20h, com exibição ao vivo da TV Cultura. De um lado da quadra, o levantador Ricardinho. Do outro, o líbero Serginho Escadinha. Os veteranos, aos 44 anos de idade, são os únicos remanescentes do título olímpico do Brasil em 2004, do então inédito Campeonato Mundial de 2002, entre outros grandes títulos, ainda em atividade como jogadores.

Ricardinho estava aposentado e voltou a jogar no segundo turno da atual Superliga pela crise financeira do time paranaense. Atualmente o elenco do Maringá conta apenas com oito jogadores disponíveis para atuar: os sete titulares e o levantador, único opção no banco de reservas.

– É uma pena essa crise. Lamento muito e duas vezes: pela falta de apoio e por ser paranaense. Sou paranaense de nascença e de coração. Maringá e o estado do Paraná merecem um time, merecem estar no cenário nacional. Espero que eles consigam dar a volta por cima, promover o voleibol, com o Núcleo Ricardinho, que precisou ser encerrado por conta da crise. Espero que ela seja momentânea e possa voltar às atividades – disse Serginho ao Web Vôlei.

O líbero volta a ser opção para o técnico Marcos Pacheco neste domingo. Ele estava em tratamento para um problema no ombro e viajou com Ribeirão para o Maringá.

O reencontro entre Ricardinho e Serginho também é um confronto direto. Maringá está em nono na classificação da Superliga, com 18 pontos. Ribeirão vem logo atrás, com 16. Hoje os dois times estão fora da zona de classificação para os playoffs e livres do rebaixamento. Mas existe esperança pela vaga e também perigo pela degola. O Vôlei UM Itapetininga, que fecha o G8, tem 22 pontos. Já o América, o 11º colocado, subiu para 13. Veja a classificação da Superliga masculina.

Ricardinho
Levantador voltou a atuar (Thais Pismel/Resenha Comunicação)

– Reencontrar com o Ricardo será uma grande honra, uma grande satisfação. Ele foi um grande companheiro de anos e anos com a Seleção Brasileira. Vivemos muitas coisas boas em quadra. Ele é um cara que revolucionou o voleibol – comentou o líbero. – Jogar contra ele sempre é complicado. Até hoje ele faz uma fumaça danada em quadra. Ele costuma quebrar as costas não só do bloqueio adversário mas também do líbero – disse o líbero, aos risos.