Montes Claros se movimenta, mesmo sem vaga na Superliga

O projeto de Montes Claros, que atuou com o nome de América na última Superliga masculina, iniciou o processo de montagem do elenco e da comissão técnica para temporada 2020/2021. Mesmo sem vaga garantida na elite, já que foi rebaixada ao lado do Caramuru, a equipe mineira se movimenta de olho em prováveis vagas abertas.

Maringá, por exemplo, não participou da reunião dos clubes com a Confederação Brasileira (CBV) nesta semana. Os paranaenses têm direito a uma vaga, mas estão com sete meses de salários em atraso. Pela regra do Fair Play, todos os participantes da Superliga tem mais um mês para entrega de um documento assinado por atletas e integrantes da comissão comprovando a quitação.

Montes Claros também teve problemas com atraso de pagamento na Superliga, com saída de atletas insatisfeitos no decorrer da temporada e muita reclamação com problemas estruturais. Ela só não foi maior por parte do elenco e da comissão técnica serem emprestados e pagos pelo Sada Cruzeiro. Nas últimas semanas, algumas situações começaram a ser discutidas por dirigentes de Montes Claros e empresários de atletas, em busca da resolução.

A tendência é o clube mineiro anunciar Issanayê Ramirez como novo treinador. Especialistas em categorias de base, com muitos anos de trabalho no Minas, ele trabalhou no Bahrain nas últimas temporadas.

Em busca de uma referência dentro de quadra, Montes Claros sonha com o levantador Marlon, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2010, e capitão do Sesc na última Superliga.

Por Daniel Bortoletto