Brasileiro na Grécia relata como é jogar na pandemia

O central Lucas Rangel teve uma experiência diferente nesta quarta-feira. Ele disputou pelo Panathinaikos a primeira partida do playoff semifinal do campeonato masculino da Grécia, no Complexo Olímpico de Atenas, com as medidas sanitárias definidas pelo protocolo contra o coronavírus.

Depois de abrir 2 a 0, ele viu o time ser superado pelo Paok, parciais de 14-25, 19-25, 25-23, 25-23 e 15-8. Para o brasileiro, a partida foi estranha pela falta de torcida presente no ginásio. Apenas atletas, comissões técnicas, jornalistas e dirigentes puderam comparecer, em um número máximo de 130 pessoas.

– Nosso time sempre conta muito com a torcida. E jogar com ginásio vazio deu a sensação de um treino. Imaginei um jogo de futebol sem torcida, quando um time é penalizado. Não é legal, não. Sensação de estar treinando – contou Lucas ao Web Vôlei.

O brasileiro, autor de 15 pontos (11 em 16 no ataque e quatro bloqueios), também relatou os protocolos de segurança para a partida:

– No banco de reservas, havia um espaço. Não podíamos sentar um ao lado do outro. Nos intervalos dos sets, passaram álcool na rede. Mas não foi nada demais. Tudo está bem controlado aqui na Grécia. No começo da pandemia, eles tomaram as precauções e todo mundo andou na linha.

O jogador de 29 anos está na terceira temporada na Grécia. Estreou no Paok em 2014/2015, passou pela primeira vez pelo Panathinaikos em 16/17 e retornou em 19/20, após passagens por França e Romênia. Para seguir na busca pelo título, Lucas terá de vencer na sexta-feira, para forçar o terceiro duelo no domingo.

– Uma lástima, ninguém esperava. Nosso time estava muito mais preparado teoricamente. Mas, enfim…