Taubaté e América emperram definição da Superliga
A reunião da CBV com os clubes masculinos, nesta tarde de quarta-feira, não conseguiu sacramentar a lista de participantes daa próxima Superliga. O motivo foi a pendência na documentação do fair play por conta do EMS/Taubaté e do América/Montes Claros.
Ambos não conseguiram todas as assinaturas de jogadores e integrantes de comissão técnica, como exige o regulamento. Do lado paulista, falta o oposto Leandro Vissotto. Já no projeto mineiro, o líbero Kachel.
Vissotto não aceitou a proposta de pagamento após atraso salarial e proposta de parcelamento da dívida por Taubaté. Kachel, por sua vez, tem um processo contra o América, após ter deixado o time, ainda no decorrer da temporada, por conta de sucessivos atrasos salariais.
Durante a reunião, Taubaté alegou que mais de 30 pessoas do projeto aceitaram as renegociações e pediu a criação de um grupo, formado por CBV e clubes, para uma possível votação sobre o caso.
Já a situação de Kachel, por envolver uma ação judicial pela falta de pagamento, precisará ser analisada. Uma decisão é esperada apenas para setembro. É um caso bem mais complicado para resolver do que o de Vissotto.
Os clubes têm até o dia 20, como prevê regulamento, para uma definição.
O Pacaembu/Ribeirão esteve presente na reunião, mas a participação na próxima temporada está praticamente descartada. Lipe, gestor do projeto, jogará no Japão, e atualmente não há uma equipe sendo formada. Desta forma, caso Ribeirão não negocie o CNPJ, o Anápolis, com a questão do fair play resolvida, aguarda para ser convidado como terceiro colocado da última Superliga B.
Os demais integrantes da elite serão Sesi (SP), Apan Blumenau (SC), Sada Cruzeiro (MG), Itapetininga (SP), Vedacit Guarulhos (SP), Caramuru (PR), Vôlei Renata (SP), Uberlândia (MG) e Fiat/Minas (MG).