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Superliga - 11 de setembro de 2020

Jogar “em casa” vira realização para atletas na Superliga

Conheça exemplos de atletas que podem dizer que jogam em casa


Participar de uma edição da Superliga Banco do Brasil com o time em questão sediado na cidade-natal. Para alguns dos atletas, jogar em casa significará pisar no chão em que cresceu e iniciou na modalidade. Não faltam exemplos de times que contarão com nativos nos respectivos elencos para a disputa da temporada 2020/2021 da maior competição nacional de vôlei.

Entre clubes paranaenses, paulistas, brasilienses e mineiros a próxima Superliga Banco do Brasil já contabiliza pelo menos 14 atletas que jogarão na cidade onde nasceram e cresceram. No naipe masculino serão cinco jogadores a vestirem a camisa de uma equipe da terra natal. O ponteiro Luís Felipe Pantaleão, de 22 anos, participará de uma Superliga pela primeira vez, e logo na estreia defenderá o Vedacit/Guarulhos, na cidade onde vive desde os dois anos de idade.

– Jogar por Guarulhos é muito gratificante. Minha história é toda aqui, dei os meus primeiros passos na carreira, em 2010, no mesmo ginásio que disputarei a minha primeira Superliga. Acredito que muitos gostariam de ter essa oportunidade de jogar literalmente em casa. Estou muito feliz por vestir essa camisa – contou Pantaleão.

Com um pouco mais de experiência, o ponteiro Renan Bonora, do Vôlei Renata, de 24 anos, voltou a defender o clube que o revelou após passar pelo Taubaté. Ele estará ao lado de outro natural de Campinas (SP), o líbero Pedrinho.

– Estou muito feliz em defender um clube da cidade de Campinas. É praticamente a minha segunda casa e eu tenho muitos objetivos a cumprir aqui. Pretendo dar o meu máximo para ajudar a equipe a conquistar títulos – comentou Renan.

Completam a lista no masculino o oposto Otávio e o levantador Jean, dois atletas do estreante na competição, o Azulim/Gabarito/Uberlândia, naturais de Uberlândia.

Pelo lado feminino o número de jogadoras defendendo clubes da própria cidade aumenta para nove. Entre elas está a experiente central Mayhara, nascida em Bauru (SP), onde começou a jogar ainda no colégio em aulas de educação física, ela é uma das forças do Sesi Bauru para esta temporada.

– As minhas expectativas são as melhores possíveis e estou muito confiante. Jogar na cidade em que cresci e comecei no esporte é um fator de motivação. O Sesi Vôlei Bauru vem crescendo a cada ano e eu estou muito confiante de que alcançaremos os nossos objetivos – disse Mayhara.

Dois clubes contarão com três atletas nativas para esta edição da Superliga Banco do Brasil feminina. O recém-promovido São José dos Pinhais (PR) contará com a central Jéssica Drapalski, a líbero Rayani Pichorim e a levantadora Cibele Carbonar, todas oriundas da cidade vizinha à capital paranaense. O Brasília, que volta à elite nesta temporada, terá três atletas nascidas no Distrito Federal: as levantadoras Letícia e Vivian e a central Geovana. No Sesc RJ Flamengo, a única carioca da gema é a jovem central Lívia.

A levantadora Pri Heldes fecha a lista no feminino. Ela, que é natural de Belo Horizonte, já disputou a Superliga por clubes de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Distrito Federal. Agora, contratada pelo Itambé/Minas, voltará a defender um clube da capital mineira depois de oito anos, quando jogou pelo Mackenzie (MG) por cinco temporadas.

– Voltar para Belo Horizonte é uma oportunidade única para mim. Há um tempo eu queria voltar, mas ainda não tinha aparecido esta chance. Estar perto da família e tê-los presentes no meu dia a dia não tem preço. Tenho certeza de que será uma temporada muito especial para mim. Comecei a jogar no colégio, e depois fui para o Mackenzie, fiquei lá até os 19 anos. Regressar à minha cidade e defender um clube daqui é uma experiência muito bacana – disse Pri Heldes.