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Superliga - 10 de dezembro de 2020

Juciely vê time em reconstrução para duelo com o Minas


Itambé/Minas e Sesc RJ Flamengo farão, nesta sexta-feira, um dos maiores clássicos do vôlei brasileiro. As equipes, que já estiveram frente a frente neste início de temporada, pela semifinal do Super Vôlei, voltarão a duelar, desta vez pela Superliga. O confronto acontecerá na Arena Minas, em Belo Horizonte, às 21h30, com transmissão do canal SporTV2.

Prestes a completar 40 anos, Juciely, a jogadora mais experiente do Sesc RJ Flamengo, sabe que a conquista do final de outubro, diante do rival, não valerá de nada nesta sexta. Ainda mais em um momento em que Bernardinho está novamente tentando deixar o elenco preparado para conseguir dar seu melhor em quadra.

– A gente está se reconstruindo, é um processo. Estamos começando a ganhar ritmo de jogo novamente. Tivemos dificuldade até para treinar, ficando só com uma meia dúzia de jogadoras disponíveis. Já conseguimos jogar melhor na última rodada, contra o São Paulo Barueri. E sabemos que vamos ter pela frente um time muito perigoso, muito veloz. Daquela vitória no Super Vôlei temos que trazer a superação para seguir firme nesse recomeço – analisou Juciely.

Mais que o exemplo de postura, citado pela central, o Sesc RJ Flamengo trará para o confronto desta sexta outros aprendizados. Naquele 30 de outubro, o time carioca abriu 2 sets a 0 e teve que suar muito para vencer no tie-break. E só conseguiu porque voltou a ter eficiência em um fundamento específico: o saque.

– O Minas é uma grande equipe, que conta com uma levantadora que imprime muita velocidade no jogo. É o tempo todo. Ela tem suas principais armas com as centrais, mas também é muito veloz com as extremidades. Não tem como pensar em outra coisa que não seja sacar bem para tirar a bola da mão da Macris e diminuir a velocidade delas.

Além da aplicação tática, Juciely promete muita entrega para tentar outro grande resultado diante do Itambé/Minas. É o que ela e suas companheiras tem feito nos últimos dias: trabalhado muito para recuperar o tempo perdido.

– Temos trabalhado muito pensando em conseguir chegar em nosso ideal. Queremos conseguir deixar o nosso melhor em quadra, saber que conseguimos dar nosso máximo nos jogos. Para isso, o retorno das nossas jogadoras é fundamental. Cada peça que a gente foi perdendo, foi ficando mais difícil. E perdemos muitas peças. Querendo ou não, o isolamento afeta a parte física. Mas agora estamos treinando muito para criar entrosamento novamente e, consequentemente, baixar nossa quantidade de erros – finalizou Juciely.