Sporting bate o Benfica e quebra jejum de 26 anos

O Sporting derrotou, neste domingo, o Benfica, por 3 sets a 1 – parciais de 29-27,2 5-22, 15-25, 28-26 -, num jogo de muita emoção e parciais apertadas, e ficou com o título da Taça de Portugal 2020/21, após 26 anos desde a última conquista. Fazia, também quase dois anos que a equipe não vencia os eternos rivais.

O time é recheado de brasileiros: Os ponteiros Bob e Renan, os centrais Victor Hugo e Éder Levi, os opostos Paulo Victor e André Saliba e o levantador Bruno Canhoto.

Paulo Victor foi o maior pontuador do Sporting, com 18 acertos, seguido por Renan (13), Bob (12), Victor Hugo (11), Éder Levi (10 ), André Saliba (3) e Bruno canhoto (3).

O Benfica, do técnico brasileiro Marcel Matz, também tem quatro brazucas no elenco: o central Zelão, o oposto Theo – maior pontuador do jogo, com 21 acertos – e os ponteiros Raphael Oliveira e André Aleixo, o Japa.

– É uma alegria muito grande poder contribuir para a conquista deste troféu tão importante para o clube. Os jogos com o Benfica são sempre duros e muito disputados. Se houver um 3 a 0, é porque tem alguma coisa errada. Tivemos um jogo na Super Taça muito duro, mas acabamos derrotados pelo Benfica nas semifinais. Fica o alerta que é possível vencer e atingirmos os nossos objetivos. Amanhã já tudo passou, já não há taça, e temos que nos preparar para os jogos do playoff, que são diferentes – disse o técnico Gersinho, em entrevista ao site zerozero.pt.

– Foi um jogo muito equilibrado e bem disputado, emocionante para quem assistiu. Parabéns ao Sporting pela conquista do troféu, pois soube tomar as opções certas nos momentos decisivos. Nós tivemos a chance de vencer o primeiro set, mas não conseguimos, enquanto eles aproveitaram bem o momento de selar a vitória no quarto set.  Agora temos de melhorar para os playoffs. Esta derrota não tem impacto, porque temos trabalhado bem. Precisamos de consolidar a vantagem de jogarmos em casa por termos ficado em segundo lugar, mas são jogos que serão muito disputados, disso ninguém tenha dúvidas – disse Marcel Matz.