Bernardinho: “Temos que arriscar sem perder a lucidez”
Após uma fase de classificação irregular, o Sesc RJ Flamengo começa nesta quinta-feira, às 19h, a luta por uma vaga nas semifinais da Superliga feminina de vôlei, diante do Sesi Bauru, no interior paulista. Maior vencedor da história da Superliga, com 12 títulos, Bernardinho aponta o que deve ser feito para o Sesc RJ Flamengo apresentar um desempenho melhor.
O fato de estrear fora de casa pode ser um ponto positivo para o treinador, que sempre preferiu jogar os primeiros jogos de suas séries na casa do adversário. Tudo para tentar jogar a pressão para o outro lado.
– É uma série melhor de três e precisamos ser consistentes para tentar de alguma forma gerar um pouco de insegurança lá. Elas vêm crescendo, fizeram uma reta final excepcional e nós oscilamos. Tivemos muitas limitações, muitas lesões, casos de covid e a falta de continuidade muitas vezes me impede de tentar algumas coisas que poderiam surpreender. Mas acho que nesse momento o foco é a consistência. Não temos mais como oscilar. Precisamos fazer o nosso melhor contra um time que é muito forte individualmente. O caminho é consistência, lucidez e confiança – analisou Bernardinho.
Com um histórico de três derrotas em três jogos diante do Sesi Bauru nesta temporada, o técnico do Sesc RJ Flamengo espera que consiga encontrar a estratégia correta para diminuir o poderio ofensivo do time paulista, equilibrando o jogo e podendo pensar em uma vitória fora de casa. Confira a tabela completa das quartas de final da Superliga feminina.
– Primeiro a gente precisa de alguma forma conter a potência da equipe de Bauru. Os saques da Polina e da Tiffany, conter os danos que elas podem causar. Em segundo lugar, temos que ser malandros, no bom sentido, para criar dificuldades para elas e não alimentar o que elas têm de melhor. É um time muito grande, a Dani é mais baixa com 1,84m, uma levantadora bastante alta. Temos que arriscar sem perder a lucidez, explorando a altura delas no sentido de criar dificuldade, sem querer enfrentar o bloqueio o tempo todo. Porque o bloqueio funcionando, gera o contra-ataque e aí fica mais difícil – finalizou.