Bolha da VNL na Itália: FIVB limita delegações
Cada país poderá contar com 25 pessoas dentro da bolha em Rimini
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) definiu um número-limite de pessoas por seleção para entrada na “bolha de Rimini” para a disputa da Liga das Nações (VNL).
Com 16 seleções masculinas e outras 16 femininas competindo juntas, no mesmo lugar e durante o mesmo período de tempo, a partir do fim de maio, a entidade limitou em 25 integrantes o limite máximo durante o mês de disputa.
O número inclui atletas e comissão técnica. Esse limite tem gerado discussões mundo afora sobre como definir uma composição equilibrada da delegação. Técnico, entre dois e três auxiliares, fisioterapeuta, preparador físico, médico, supervisor, estatístico, auxiliares para treinamento… Apenas numa rápida lista de funções dentro de uma comissão técnica, são ao menos dez pessoas, sobrando 15 vagas para os jogadores. Para aumentar a quantidade de atletas, funções na CT terão de ser acumuladas, por exemplo.
Como a VNL acabará sendo a única competição entre seleções em dois anos, na véspera dos Jogos Olímpicos, muitos treinadores precisarão usar os jogos em Rimini para dar ritmo ao elenco e fazer a definição final dos 12 convocados para a competição em Tóquio. Cenário que dificulta a montagem do quebra-cabeça para a definição da listagem com 25 nomes para entrada na bolha.
Antes da pandemia, muitos técnicos já haviam decidido dar folga aos principais atletas nas etapas iniciais da Liga das Nações, mantê-los em treinamento no próprio país, os utilizando apenas na reta final da competição, como laboratório. O jogo mudou totalmente com a covid, os cancelamentos de competições e finalmente a definição de uma VNL em formato de bolha, sem viagens mundo afora e impossibilitada de usar um leque maior de atletas.
Independentemente da quantidade de atletas inscritos na bolha, a VNL manteve o número de 14 relacionados por partida. Os países terão de enviar uma lista inicial com 35 nomes para a FIVB ao fim de abril, chegando aos 25 com entrada liberada na bolha em meados de maio.
Durante a disputa da Liga das Nações, serão realizados testes constantes de coronavírus. A FIVB também anunciará, nas próximas semanas, uma cartilha com medidas restritivas para os participantes.
Por Daniel Bortoletto