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Superliga - 25 de março de 2021

Praia quer Fê Garay no modo “coque alto” contra Osasco


Existe uma brincadeira, meio em tom de superstição entre os fãs da ponteira Fernanda Garay: quando ela enrola o cabelo e faz um coque no alto da cabeça, sai de baixo que ela vai ligar o modo rolo compressor. É uma brincadeira, claro. Mesmo porque a ponteira do Dentil Praia Clube tem sido decisiva para o time mineiro há muitos jogos, com o cabelo preso no coque ou no rabo de cavalo.

As semifinais da Superliga feminina 2020/2021 de vôlei começam nesta sexta-feira, na bolha de Saquarema, com playoffs em melhor de três jogos entre Itambé/Minas x Sesi Bauru e Osasco/São Cristóvão Saúde x Dentil/Praia Clube (confira aqui a tabela completa).

Para esquentar o momento tão aguardado pelos fãs, o Web Vôlei fez um Raio-X dos quatro times na disputa pelo título. O Praia é o terceiro a ser publicado. O Osasco São Cristóvão Saúde, vice-líder da fase de classificação, foi o segundo.  Confira aqui a análise do Itambé Minas.

Campanha na fase de classificação: terceiro lugar com 50 pontos. Foram 16 vitórias e seis derrotas. 54 sets vencidos e 19 perdidos. 15 triunfos por 3 sets a 0. Jogou dois tie-breaks nesta Superliga e perdeu os dois (para Osasco, no turno e Sesi Bauru, no returno).

Playoffs: 2 a 0 no São Paulo Barueri nas quartas de final (3 a 2 e 3 a 0)

Time-base: Claudinha, Brayelin Martinez, Jineiry Martinez, Carol, Anne Buijs, Fê Garay e Suelen (líbero)

Destaque nas estatísticas: O time não tem nenhuma jogadora na liderança de nenhuma estatística. Jineiry Martinez é a segunda atacante mais eficiente, com 56% de aproveitamento, atrás da líder Thaisa, com 57%. Brayelin Martinez é a sétima maior pontuadora da Superliga, com 299, e Garay a décima, com 294

Reserva mais utilizada: A ponteira Michelle

Demais opções no banco de reservas: Rosane, Monique, Angelica, Walewska, Mari Paraíba e Lais (líbero)

Retrospecto contra o semifinalista: Duas vitórias e duas derrotas. Na Superliga, derrotas por 3 a 2, em casa, no turno (25-21, 26-28, 25-21, 16-25, 17-15) e por 3 a 0, em Osasco (25-22, 25-22, 25-18). Na semifinal da Copa Brasil ganhou por 3 a 0 (25-23, 25-23 e 25-20), em Saquarema também e na semifinal do Super Vôlei por 3 a 1 (26-24, 25-22, 23-25 e 25-21).

Opinião Web Vôlei: Entrou na Superliga com um leve favoritismo por ter conquistado dois títulos recentes na temporada: o Super Vôlei e a Supercopa, ambos com vitórias sobre o Sesc RJ Flamengo na final, e também pela força do grupo e alto investimento. Ia bem na competição nacional até que perdeu jogos importantes na reta final do turno, para os rivais Minas, Sesc RJ Flamengo e Osasco. Na sequência, foi derrotado pelo Minas na final da Copa Brasil, mas num jogo disputadíssimo, com parciais apertadas, viradas e uma grande atuação. Poderia ter vencido – chegou a ter o match point. Terminou a primeira fase da Superliga com seis derrotas (duas para o Minas, duas para Osasco, uma para o Sesi Bauru e uma para o Sesc RJ Flamengo) e altos e baixos. A holandesa Anne Buijs, ainda irregular, é constantemente substituída por Michelle. Brayelin Martinez também ainda não é a jogadora decisiva que a torcida se acostumou a ver com a camisa da República Dominicana – embora tenha feito bons jogos contra Barueri nas quartas de final. Mas, no papel, o Praia ainda é o time mais forte e tem o banco mais encorpado também. A esperança do torcedor mineiro é que a equipe consiga mostrar na prática o potencial que sempre teve. Garay, mesmo nas derrotas, foi o nome do jogo e liderou o time com sua técnica e garra conhecidas.