Minas exalta campanha e volta ao protagonismo no masculino
Um vice-campeão demonstrando felicidade ao receber medalhas e troféu. Esse foi o Fiat/Minas na noite desta sexta-feira, em Saquarema. Logicamente a derrota para o EMS/Taubaté chateou, mas jogadores e comissão técnica preferiram comemorar o desempenho em toda a Superliga. 12 anos depois, o clube de Belo Horizonte voltou a disputar uma decisão.
William, que foi eleito o melhor levantador da Superliga 20/21, não escondeu a emoção com a campanha do Minas.
– É um momento difícil de falar. Ninguém gosta de perder, eu muito menos. Essa emoção é muito orgulho pelo que foi construído por esse time aqui. Muita gente vê essa hora e meia que a gente está aqui, mas o que a gente trabalha, a dedicação desse grupo, a evolução desses jovens é motivo de muito orgulho. Para mim foi um ano muito complicado. A parada na pandemia, o difícil que é voltar depois de tanto tempo parado, aquelas lesões antigas que machucam pela falta do trabalho. Por muitos momentos, no começo da competição, eu achei que não ia conseguir. Então, estar em pé aqui, jogando meu melhor, bem fisicamente e feliz é emocionante. Muita gente acha que é fácil estar aqui e é muito complicado. Deixar minha família longe em um momento de pandemia. Agradecer demais minha mulher que está lá no batente, na dureza, cuidando dos filhos enquanto eu posso vir trabalhar tranquilo. Envolve muita coisa e a emoção é grande por vestir essa camisa, a mais tradicional do voleibol brasileiro. Triste por não conseguir esse título, mas orgulhoso e feliz pelo trabalho realizado – afirmou William, em sua décima final consecutiva de Superliga.