Rivera será porta-bandeira dominicana na Olimpíada
Ponteira dividirá a honra com o boxeador Rodrigo Marte de la Rosa
A ponteira Prisilla Rivera foi anunciada, nesta quinta-feira, como porta-bandeira da República Dominicana nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela dividirá a honra com o boxeador Rodrigo Marte de la Rosa. Uma das novidades desta edição da Olimpíada é a presença de um homem e uma mulher de cada país carregando a bandeira na cerimônia de abertura, uma ação do Comitê Olímpico Internacional sobre igualdade de gênero.
Os dois atletas foram escolhidos por unanimidade pelo Comitê Olímpico Dominicano. Durante o evento, Rivera foi elogiada pelo longo período de serviços prestados ao esporte do país, sendo chamada de “orgulho da República Dominicana”. Aos 36 anos, ela já confirmou que irá encerrar a carreira ao fim da temporada. Sua última competição deve ser a Copa Pan-Americana.
Visivelmente emocionada, Prisilla Rivera agradeceu aos dirigentes pela indicação:
– Essa escolha significa muito para mim. Eu não poderia ter nascido em um país melhor do que este – disse a atleta, com passagem pelo vôlei brasileiro.
Pri Rivera esteve presente nas outras duas participações da República Dominicana no torneio feminino de vôlei nos Jogos Olímpicos: Atenas-2004 e Londres-2012. Durante a geração de Rivera, o time ganhou o apelido de “As Rainhas do Caribe”, tendo conquistado dois ouros em Jogos Pan-Americanos (2003 e 2019) e uma medalha de bronze na Copa dos Grandes Campeões, em 2009, além do título continental da Norceca em 2019.
Vale lembrar que a seleção dominicana feminina é comandada pelo brasileiro Marcos Kwiek desde 2008.
Na última Liga das Nações, em Rimini (ITA), a República Dominicana fez boa campanha e terminou na sexta colocação, com nove vitórias em 15 partidas, brigando até as últimas rodadas por uma das quatro vagas nas semifinais.
No início da semana, a Rússia também confirmou que um dos porta-bandeiras na Cerimônia de Abertura será do vôlei: o oposto Maxim Mikhaylov.