Virna analisa as chances do vôlei em Tóquio
Veja as opiniões da medalhista olímpica
Ex-ponteira da Seleção Brasileira, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000 – além do quarto lugar em Atenas-2004 -, Virna analisou as chance do Brasil na Olimpíada de Tóquio, que começa na próxima terça-feira. A Cerimônia de Abertura está marcada para as 8h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV e pela Globo. Confira aqui a tabela do vôlei do Brasil nos Jogos de Tóquio.
– A gente perdeu jogadoras importantes, como Thaisa e Fabiana, que poderiam fazer a diferença – disse Virna, durante live organizada pelo Time Brasil, ao lado do bicampeão olímpico Maurício.
– Mas, fizemos uma campanha bacana na Liga das Nações e estou confiante. No feminino, uma medalha está ótimo. China e EUA chegam muito fortes. O masculino pode brigar pelo ouro. Está um pouquinho à frente de Polônia e França, por exemplo – acredita a ex-camisa 10 da Seleção.
Olimpíada relembra situações inversas vividas nas três olimpíadas em que participou:
– Em 1996 e em 2000, não éramos favoritos ao pódio e conseguimos o bronze. Em 2004, ao contrário, éramos favoritas a chegar ao menos à final, e não subimos ao pódio. Na Olimpíada, os pequenos se tornam grandes. No feminino, com a experiência do Zé, a Natália, que vem de contusão, em forma, Tandara fazendo a diferença e com a Gattaz nas bolas rápidas por trás, a gente pode surpreender – diz Virna.
– Por um lado, é bom não ter o favoritismo. Você entra sem cobrança. Em 2004, quando deu o piripaque do 24 a 19, a gente parou de pensar em conjunto e isso não pode acontecer. No esporte coletivo tem de jogar junto sempre – completou.
Para Virna, o ouro no masculino é real:
– O título no masculino seria maravilhoso, depois de tudo o que o Renan passou (técnico Renan Dal Zotto, que ficou 50 dias internado por conta da covid-19). Ele viveu de novo. Esse título, se vier, vai ser fantástico – disse Virna.