Adriano se firma como principal nome da nova geração
Ponteiro do Vôlei Renata foi o MVP do Pan-Americano sub-23
O Pan-Americano sub-23 transformou em certeza uma percepção de muitos sobre a Seleção Brasileira masculina: Adriano é o nome desta geração, agora campeã da primeira edição do torneio.
O jogador de 19 anos terminou a competição, em Cali, na Colômbia, como o melhor jogador, melhor sacador e na seleção ideal como um dos melhores ponteiros.
Depois de ser a revelação da última Superliga pelo Vôlei UM Itapetininga, Adriano mudou de patamar no cenário nacional. Veio a transferência para o Vôlei Renata, a oportunidade de treinar com a Seleção adulta e fazer parte do último Sul-Americano.
É difícil ouvir críticas de quem trabalha com Adriano. São elogios pelo comportamento, pelo potencial, pela vontade de trabalhar. Em recentemente live no Web Vôlei, o líbero Alê exaltou o companheiro em diversos momentos.
No discurso pós-título, Adriano elogiou o trabalho coletivo do Brasil, garantido no Pan-Americano adulto de Santiago, no próximo ano.
– Estamos muito felizes com a vitória e por representar bem o Brasil. Tudo ficou mais fácil com a liderança do Renan. Ele nos ajudou e motivou durante toda a competição. Nós ganhamos como um time e só temos a gradecer o apoio de todos. Foi um campeonato difícil, com equipes que não conhecíamos, mas com toda a nossa garra, torcida e apoio da comissão técnica ficamos com o título e a vaga – disse Adriano.
Certamente foi importante para ele ter Renan Dal Zotto o observando de perto. O técnico da Seleção terá um Mundial pela frente em 2022. E não seria um exagero, hoje, colocar Adriano na busca por uma vaga, em um setor com nomes de peso como Lucarelli, Leal e Douglas Souza.
– A nova geração comprou a ideia desse projeto e ficamos muito felizes. Eles assumiram a responsabilidade, e estar ao lado desses garotos nesse momento de transição foi importante. Eles se comprometeram nos treinamentos e cresceram muito durante a competição. Foi prazeroso ver esses garotos no pódio com brilho nos olhos. Eles ainda vão dar muitos frutos para o voleibol brasileiro. Foi muito bacana ter vivido isso e sermos campeões da primeira edição dos Jogos Pan-Americanos Júnior. O trabalho continua, esses jovens nos enchem de vontade de continuar trabalhando firme para mostrar que o Brasil está em um bom caminho para o futuro – comentou Renan.