Lara, agora capitã, busca reabilitação no Fluminense

Perto de completar 33 anos, Lara está tendo a experiência de, pela primeira vez, ser capitã de uma equipe. Com a ausência da levantadora Bruninha, flagrada em exame antidoping, Lara assumiu a posição no jovem time tricolor carioca. E exemplos não faltam à central, já que dividiu o mesmo lado da quadra com diversas capitãs campeãs por todos os clubes por onde passou.

– Acredito que essa função me traz uma responsabilidade de liderança, de sentir o momento de ajudar, de cobrar, de dar confiança. Acredito que todas me ensinaram um pouco. Acho que antes de ser capitã, todas com quem convivi já tinham este perfil de liderança, de saber lidar com o grupo, então eu já admirava como jogadora e pessoa mesmo – afirmou Lara.

Nesta quinta-feira, dia 3/2, o Fluminense será recebido pela Unilife/Maringá, no ginásio Chico Neto, em Maringá (PR), às 21h30, para a partida pela quarta rodada do returno da Superliga 21/22. Em novembro, pelo primeiro turno da competição, o Tricolor, jogando em casa, ganhou por 3 sets a 0. Na ocasião, Lara foi a segunda maior pontuadora da equipe, ao lado de Gabi Cândido, com 12 pontos. Esta será a chance de o Fluminense se reabilitar na Superliga após a derrota para o Itambé/Minas, na semana passada, por 3 a 0.

– Acredito que essa semana conseguimos ajeitar a “casa”. Treinar bem, reconquistar nossa confiança e melhorar o entrosamento com a Fran (levantadora reserva), que não vinha sendo titular – disse Lara.

Após 13 jogos, o Fluminense ocupa o sétimo lugar na classificação, com 20 pontos. São sete vitórias e seis derrotas. Já a Unilife/Maringá está na décima posição, com 11 pontos e três vitórias em 14 partidas. Caso consiga uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1, e o Sesc Flamengo perca pelos mesmos placares para o Itambé/Minas – confronto que também será realizado nesta quinta -, o Fluminense assumirá a sexta posição no campeonato.