São Caetano tenta manter invencibilidade na Superliga B
Flamengo será o adversário da equipe paulista nesta sexta-feira, no ABC
A busca por uma vaga na elite do vôlei brasileiro é o combustível na disputa da Superliga B. Mas para o Energis 8 São Caetano, que estreou na competição em 2022, há motivação extra. O clube paulista disputou todas as edições da Superliga feminina desde a criação do campeonato, de 1994/1995 a 2020/2021, quando terminou na 12ª posição e acabou rebaixado. Para retornar ao grupo dos principais times do país, o São Caetano precisa ficar entre os dois primeiros da divisão de acesso. Até agora foram quatro vitórias em quatro partidas, e a segunda posição na tabela (tem um jogo e um ponto a menos que o líder Bluvolei (SC).
De olho no topo da classificação e de um lugar no grupo dos quatro times que se classificam para as semifinais, o Energis 8 São Caetano encara o Flamengo, nesta sexta-feira (18/2), às 19h30, no Ginásio Milton Feijão, em São Caetano do Sul (SP).
– Esta tem sido uma temporada importante. O São Caetano é uma equipe com tradição, tem um histórico na Superliga. Nosso objetivo é conseguir a vaga nas semifinais e, depois, na decisão. Sabemos do equilíbrio desta disputa e o quanto podemos evoluir na busca pelo retorno à elite. O Flamengo também está na parte alta da tabela, é uma equipe formada por jovens, algumas com passagens pelas seleções de base. Temos que conter o entusiasmo de uma equipe jovem e usar nossa experiência – diz o técnico Fernando Gomes.
Quarto colocado com 11 pontos, o Flamengo tem três vitórias em cinco partidas. O time, que também tem tradição em competições nacionais, tem um elenco formado por atletas das categorias de base, com média de idade de 17 anos.
– Não sentimos pressão específica neste jogo. Trabalhamos para fazer o nosso melhor a cada partida. O São Caetano é uma equipe formada por jogadoras com mais rodagem que a nossa, mais maduras. A nossa responsabilidade é levar o nome do Flamengo. Nossas adversárias são de uma equipe tradicional, mas a pressão extra não acredito que exista, temos que enfrentá-las com nosso esforço próprio de neutralizar os pontos fortes do lado de lá – comenta o treinador Henrique Oliveira.