VNL: repercussão da derrota brasileira para a China

A Seleção brasileira masculina encerrou a primeira etapa da Liga das Nações com apenas duas vitórias em quatro jogos. Na manhã deste domingo, o Brasil foi superado pela China, convidada para substituir a Rússia na VNL, por 3 a 0. Um dos resultados mais surpreendentes dos últimos tempos.

No sábado, a Seleção masculina embarcará para Sofia (Bulgária), sede da segunda etapa da VNL, onde enfrentará Polônia, Sérvia, Irã e Bulgária, entre os dias 21 e 26. Em seguida, vai encarar Alemanha, Canadá, França e Japão na terceira etapa, que acontecerá entre 5 e 10 de julho, em Osaka (Japão).

Confira a opinião dos brasileiros sobre a derrota para a China.

Renan Dal Zotto, técnico da Seleção masculina:
– Estamos no início dos trabalhos deste ciclo e as dificuldades também fazem parte desse processo. Ninguém esperava terminar esta etapa com duas derrotas, mas temos que reconhecer que os jogadores se doaram, se dedicaram ao máximo. Vamos trabalhar bastante nos próximos dias para ajustar o que não funcionou bem e para recuperar os atletas que ficaram fora por lesão, para que o grupo logo esteja completo. Teremos jogos difíceis na Bulgária e no Japão, mas confio muito nesse grupo. Vamos em busca da classificação para a fase final.

Alan, oposto:
– Estivemos muito bem nos dois primeiros jogos desta etapa. Contra os Estados Unidos, entramos um pouco abaixo, não encaixamos o saque. Contra a China, não conseguimos colocar o nosso jogo em quadra. A China tem dois atacantes muito fortes. Mas tudo faz parte do processo. Ainda temos muita coisa a trabalhar.

Flávio, central:
– Tivemos uma boa semana de trabalho em Brasília. Construímos muita coisa boa, que vamos levar ao longo do campeonato. A VNL é uma competição longa, difícil, e desgastante, mas temos pontos positivos para levar adiante. Hoje tivemos uma partida atípica, os chineses jogaram muito bem, o ponteiro deles (Zhang J.) virou todas as bolas. O nosso saque não entrou bem, o que dificultou nosso sistema defensivo. Mas vamos seguir de cabeça erguida.

Lucão, central:
– Não conseguimos colocar em quadra tudo o que sabemos, mas esse jogo serve de aprendizado para um grupo que ainda está sendo formado. Tem uma garotada nova que está entrando, pegando pedreira, enfrentando pressão, o que é bom para entenderem como funciona. Temos que continuar trabalhando com a comissão técnica, com o mesmo tipo de treinamento duro e focado, para assimilarmos o que passou aqui e irmos com tudo para a próxima etapa.

Thales, líbero:
– Não conseguimos executar bem a nossa parte, cometemos muitos erros. Em alguns momentos nosso passe funcionou, em outros, não. Não conseguimos realizar o que planejamos para esta partida.

Rodriguinho, ponteiro:
– Foi apenas a primeira semana da competição. Começamos muito bem nos dois primeiros jogos, evoluindo, mas hoje jogamos abaixo do que poderíamos. Precisávamos ditar mais o ritmo do jogo. Agora iniciaremos uma sequência de viagens, então precisamos fazer ajustes e manter o foco.