Darlan, Leal e Lucarelli: novidades do Brasil na VNL
Confira a lista dos 14 escolhidos para as próximas etapas da Liga das Nações
A Seleção Brasileira masculina de vôlei terá duas novidades na segunda etapa da Liga das Nações: o oposto Darlan e os pontas Leal e Lucarelli. A lista com os 14 inscritos foi divulgada nesta sexta-feira, um dia antes da viagem para Sofia, na Bulgária, local das próximas partidas.
A estreia do Brasil na etapa de Sofia será no dia 22, às 11h (de Brasília), contra a Polônia. O técnico Renan Dal Zotto contará com os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; os opostos Darlan e Alan; os centrais Isac, Lucão, Flávio e Leandro Aracaju; os ponteiros Lucarelli, Rodriguinho, Leal e Adriano; e os líberos Thales e Maique.
Em comparação com a etapa de estreia, em Brasília, estão foram os pontas Vaccari e Birigui, além do oposto Franco. A volta de Lucarelli e Leal era esperada, já que ambos vinham em recuperação de problemas físicas e, em tese, serão os titulares da posição neste ciclo olímpico. Já o jovem Darlan terá a primeira oportunidade na VNL e disputará posição com o irmão Alan, destaque dos primeiros jogos do Brasil nesta VNL.
Logística
Para a sequência na VNL, a Seleção fará uma verdadeira maratona. Cerca de 44 mil quilômetros percorridos – mais do que uma volta inteira em torno do planeta. Nada menos que 55 horas de voos, passando por seis países e três continentes. Depois da Bulgária, onde enfrentará Polônia, Sérvia, Irã e os donos da casa, o time do técnico Renan Dal Zotto segue para Osaka, no Japão, para a terceira fase da competição. Se confirmar seu lugar entre os oito melhores da fase classificatória, a equipe verde- amarela fará um período de uma semana de treinamentos em Portugal antes de desembarcar em Bologna, na Itália, para a fase final do campeonato.
– O processo de logística para a Liga das Nações começa assim que as etapas são confirmadas, o que ocorreu há quatro meses. Esta temporada tem três etapas classificatórias e uma final. A Federação Internacional de Voleibol determinou quais etapas cada equipe disputaria por meio de um algoritmo, o que garante um mínimo de equidade entre viagens e quilômetros rodados pelas seleções. Nosso planejamento é feito priorizando voos com a menor duração possível, para garantir mais conforto e menos desgaste para os atletas. Isso pode trazer benefícios em quadra – explica Júlia Silva, gerente de seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
– O planejamento prévio é muito importante, pois influencia na disponibilidade de treinamentos e na preparação para os jogos. Estudamos os trechos que precisamos percorrer e explorarmos as opções – explica Fernando Maroni, supervisor da Seleção masculina desde 2017. – Essa análise leva em consideração aspectos como custo, tempo de voo, horário dos voos, tempo de conexão. Temos um orçamento a seguir, portanto o planejamento é muito detalhado. Com esses dados, a Júlia, eu e o técnico Renan definimos a rota a traçar. Este ano, a definição da sede da fase final da Liga das Nações demorou um pouco mais. Quando foi definida, tomamos a decisão de, em caso de classificação, não retornar ao Brasil depois da terceira etapa, que será no Japão, em razão do curto prazo e da dificuldade com a diferença de fuso-horário. Ficaremos direto na Europa, para uma adaptação mais rápida – completou.