Egonu fala sobre “orgulho e paixão” na Azzurra e planos para 2019
Ninguém tem mais dúvidas sobre o talento da italiana Paola Egonu, de apenas 20 anos. A dúvida de todos é: até onde ela vai chegar na carreira?
Em 2018, Egonu foi decisiva para levar a Itália até a decisão do Campeonato Mundial, no Japão. Na semifinal, ela anotou 45 pontos na vitória sobre a campeã olímpica China, quebrando o recorde histórico da competição. No dia seguinte, o sabor um pouco amargo da medalha de prata após derrota para a Sérvia.
Nesta entrevista para a Federação Internacional (FIVB), ela fala sobre o momento, sobre a temporada passada e sobre a “rivalidade” com Boskovic e os planos para 2019.
1) O que você pode falar sobre liderar o time na pontuação?
Honestamente, eu tenho consciência de que preciso amadurecer e melhorar bastante se eu quiser alcançar o meu melhor. Eu estou orgulhosa da minha carreira até aqui e feliz por ser considerada pela minha companheiras como decisiva.
2) Depois das brilhantes performances no Mundial, você vê a rivalidade com a Tijana Boskovic prosseguindo nos próximos torneios?
Tijana tem mais experiência internacional do que eu, mas eu estou confiante sobre minhas chances de atuar em vários jogos importantes. Eu também penso o mesmo sobre a Sérvia, que seguirá sendo um dos principais times do mundo por vários anos. Então eu espero fazer vários jogos importantes contra a Tijana porque isso significa que a Itália também está entre as melhores seleções do mundo.
3) O que você quer ganhar com a seleção italiana neste ano e nos próximos?
Depois de um resultado maravilhoso no Mundial, nós esperamos fazer nosso melhor em 2019 para confirmar que estamos entre os melhores do planeta. Queremos brigar pelo título europeu e também na Liga das Nações. E nós ainda queremos conquistar a vaga nos Jogos Olímpicos.
4) Entre suas companheiras de seleção, quem é a mais próxima de você?
Miriam Sylla é como minha irmã mais velha. Ela é sem dúvida a pessoa mais próxima de mim na seleção. Mas eu tenho também um relacionamento com a Sara Fahr, minha companheira de quarto, além da Monica De Gennaro e da Lia Malinov.
5) Como está sendo a temporada do seu clube?
É minha segunda temporada no Novara. Um ano atrás, eu comecei minha carreira profissional com o clube e alguns meses depois eu ganhei meus primeiros títulos: Supercopa Italiana e Copa Itália. Infelizmente, nós perdemos nas finais da Liga dos Campeões e também o título italiano. Para esta temporada, eu quero ganhar esses campeonatos. E 2019 começou da melhor maneira possível. Dias atrás, nós ganhamos nossa segunda Copa Itália seguida.
6) Você vê muitas diferenças na sua função no clube e na seleção italiana?
Eu não vejo muitas diferenças. Em ambos os casos minha função é ser uma jogadora que ataca a maioria das principais bolas. Eu sei que preciso dar o meu melhor para que o time saia com a vitória.
7) Como você aproveita suas folgas?
Atualmente nós temos um calendário bem puxado na temporada, então nós não estamos tendo muito tempo livre. Eu tento aproveitar cada momento com meus amigos e, quando possível, com minha família. Minha família está longe, já que eles moram em Manchester (Inglaterra), mas eles me opoiam diariamente mesmo assim.
8) Se você puder criar um Time dos Sonhos, com mais seis jogadoras, do presente ou do passado, você gostaria de jogar com quem?
Pontas: Miriam Sylla e Brankica Mihajlovic
Levantadora: Eleonora Lo Bianco
Centrais: Robin De Kruijf e Raphaela Folie
Líbero: Monica De Gennaro
9) Quais são suas expectativas para a próxima edição da Liga das Nações (VNL)?
Eu ainda não sei meu calendário com a seleção, pois tudo depende dos nossos resultados no Campeonato Italiano e na fase final da Liga dos Campeões. Eu espero jogar as finais marcadas para 18 de maio e me juntarei mais tarde à seleção nacional. Espero jogar uma grande Liga das Nações. Será a primeira competição internacional depois do Campeonato Mundial e nós queremos mostrar ao mundo que podemos estar de novo no topo.
10) O que os fãs podem esperar de Paola Egonu na VNL?
O que as pessoas podem esperar de mim? Orgulho e paixão na quadra sempre. Eu amo o vôlei e lutarei pela vitória em cada jogo.
LEIA TAMBÉM
+ Como Stefano Lavarini mudou o patamar do Itambé/Minas
+ Divulgada a tabela do Sul-Americano masculino de clubes
+ Cai invencibilidade do Zenit Kazan na Rússia
+ Entrevista exclusiva com a russa Kosheleva