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Seleção Brasileira - 15 de setembro de 2022

Rosamaria: “Me sinto muito bem e pronta”

Recuperada de problemas físicos, Rosamaria será uma das novidades do Brasil no Mundial


Ao se apresentar para a Seleção Brasileira no início de maio, Rosamaria sabia do desafio que teria pela frente. Afinal, a atacante se recuperava de duas lesões, no tornozelo esquerdo e no pé direito. Depois de muita fisioterapia e um trabalho gradual na academia e na quadra, a medalhista olímpica está pronta para o Campeonato Mundial, que começa no dia 24. Em Berlim para a reta final da preparação, o Brasil disputa dois jogos-treino de cinco sets com a Alemanha, nesta sexta-feira (16/9) e na segunda-feira (19/9). No sábado, as duas equipes fazem um amistoso às 13h (de Brasília).

– Não me apresentei da forma que gostaria, mas ajudei o grupo como podia. Tive paciência, isso faz parte da vida do atleta. Consegui ser mais forte mentalmente e tive muita ajuda das jogadoras e da comissão técnica. Chego para o Mundial em uma condição diferente. Me sinto muito bem e pronta. Ainda falta um pouco de ritmo de jogo, e esses jogos contra a Alemanha vão ser muito importantes. É uma equipe alta, forte de ataque e que sempre faz jogo duro contra a gente – diz Rosamaria, que para esta temporada vem treinando na ponta com a Seleção.

Prata na Liga das Nações, o Brasil busca o inédito título do Mundial. Para isso, aposta na renovação com nomes como a oposta Kisy e as centrais Julia Kudiess e Lorena, que estrearam nesta temporada na seleção adulta. Cabe às mais experientes, como Rosamaria, de 28 anos, conduzir as novatas nessa caminhada.

– Vejo essas jogadoras chegando com muita vontade. O que mais chama a minha atenção é a responsabilidade delas, apesar de serem muito novas. Elas entraram no ritmo do grupo muito rápido, trouxeram um gás diferente. Essa energia do novo é muito legal. Chegamos na final da Liga das Nações, o que foi muito importante, mas ainda temos muito para evoluir – acredita Rosamaria.

O Brasil estreia no Mundial no dia 24, contra a República Tcheca. Depois, encara Argentina, Colômbia, Japão e China.

– É uma primeira fase com escolas de voleibol muito diferentes. Ter dois asiáticos no grupo (China e Japão) é sempre difícil, e os sul-americanos são escolas que conhecemos bem. A República Tcheca, apesar de não ter muita tradição, tem o peso de uma estreia. Temos que estar atentas e focadas desde o primeiro ponto – garante Rosamaria.

Em agosto desse ano, Rosamaria comemorou o aniversário de um ano da conquista da medalha de prata dos Jogos de Tóquio.

– A campanha no Japão só trouxe mais reponsabilidade e nos mostrou o que precisa ser feito para chegar naquele lugar. Ainda quero crescer muito com esse grupo. Foi uma experiência maravilhosa de realização pessoal. A medalha fez tudo valer a pena, mas ficou um gosto de quero mais. Quando acabou Tóquio, já voltamos o foco para os Jogos de Paris.